sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SATURNO NÃO ESTÁ NA FOTO




Sonda Cassini da Nasa captura imagem das cinco luas de Saturno juntas.


A primeira da esquerda é Janus, seguida de Pandora. Enceladus, a mais brilhante, aparece bem no centro. A segunda maior lua do planeta, Rhea, está segmentada na imagem. Uma menor, Mimas, se encontra ao lado dela.

Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute

APENAS 19.500



Número de asteroides próximos à Terra é menor do que se pensava, afirma Nasa

29/09/2011

Novo levantamento (à esquerda) indica número menor de asteroides próximos à Terra

Observações recentes permitidas pela sonda Wise (Wide-field Infrared Survey Explorer), da Nasa (agência espacial americana), revelam que o número de asteroides próximos à Terra é menor do que os cientistas previam. Os astrônomos calculam que existam cerca de 19.500 - e não mais 35.000 - desses corpos celestes de tamanho médio (entre 100 metros e 1 quilômetro) perto de nós.

No entanto, grande parte dos asteroides ainda permanece desconhecida. A Nasa ressalta que são necessárias mais pesquisas para determinar se esse novo cenário significa que o planeta corre menos risco de ser atingido.

A conclusão veio do mais detalhado censo de asteroides próximos à Terra, ou seja, que orbitam o Sol a cerca de 195 milhões de quilômetros. Os resultados do projeto, denominado Neowise, serão publicados no "Astrophysical Journal".

A pesquisa, que rastreou o céu entre janeiro de 2010 e 2011, também detectou que o número estimado de asteroides com mais de 1 quilômetro apresentou redução de 93% em relação ao levantamento anterior. Isso significa que existem 981 (e não 1.000) dsses corpos celestes, do tamanho de montanhas, nas redondezas. Desse número, 911 são conhecidos dos astrônomos e não representam ameaça para os próximos séculos.

RIOS DE LAVA




Rios de lava formaram planícies de Mercúrio, revela Nasa

29 de setembro de 2011


Esta imagem obtida pela Messenger mostra a Bacia do Goethe no Pólo Norte de Mercúrio. A imagem foi uma das primeiras enviadas pela sonda.

Foto: Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington

Fendas vulcânicas se abriram há bilhões de anos em Mercúrio, o planeta mais próximo do sol, e liberaram a lava que formou suas planícies suaves, informou um estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista Science e que descreve as descobertas de uma sonda da Nasa que orbita o astro desde março.

Entre 3,5 e 4 bilhões de anos atrás, fendas vulcânicas se abriram na crosta de Mercúrio e expeliram lava, formando as planícies que ocupam 6% do planeta pequeno e quente e que cobrem uma superfície equivalente a 60% dos Estados Unidos, segundo o estudo publicado na revista Science.

Uma série de informes divulgados na revista descrevem as descobertas da sonda Messenger, da agência espacial americana (a Nasa), desde que começou a orbitar Mercúrio, em meados de março. As fendas que derramaram lava não eram como os vulcões de montanha, que se formam gradualmente ao longo do tempo, como os do Havaí, por exemplo, mas profundos cortes que expulsaram rios de lava incandescente que em alguns lugares fluíam a até dois quilômetros de profundidade.

"Estes enormes respiradores, de até 25 km de comprimento, parecem ser a fonte de enormes volumes de lava muito quente que saíram para a superfície de Mercúrio", disse um dos autores do estudo, James Head, professor de Ciências Geológicas da Universidade Brown, na costa leste dos Estados Unidos.

Os fluxos de lava foram para a superfície, "talhando vales e criando crostas em forma de lágrima no terreno subjacente", disse Head. "Um destes depósitos é tão enorme que o vulcanismo tem que ser importante em outros lugares", explicou.

Os vulcões contribuíram para a formação dos planetas, inclusive Marte, e ajudam estes corpos celestes a liberar seu calor interno. Na Terra, erupções vulcânicas similares formaram o terreno ao longo do rio Columbia nos estados de Washington e Oregon, no noroeste dos Estados Unidos, de 12 a 17 milhões de anos, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Messenger
Os cientistas vislumbraram algo na superfície de Mercúrio a partir de um trio de sobrevoos do Messenger. A sonda foi lançada em 2004 e entrou na órbita de Mercúrio em 18 de março. A sonda Mariner 10 foi a primeira a se aproximar de Mercúrio em 1974 e em 1975 e fazer um mapa de 45% da superfície do planeta.

A Nasa espera que a Messenger lance mais luz sobre a composição da superfície de Mercúrio enquanto orbita o planeta a cada 12 horas a uma altura mínima de 200 km. Os instrumentos da sonda Messenger também mostraram que Mercúrio é varrido por ventos solares.

Mercúrio
Mercúrio não tem atmosfera, o que significa que pode chegar a temperaturas de 430ºC, mas também perder todo o calor quando se distancia do Sol, atingindo os -170º C. O pequeno planeta é o único, além da Terra, que tem um campo magnético ao seu redor, mas Mercúrio não gera o mesmo escudo resistente contra a radiação solar.

"Nossos resultados indicam que a frágil magnetosfera de Mercúrio oferece muito pouca proteção do planeta frente aos ventos solares", disse outro dos autores do estudo, Thomas Zurbuchen, professor da Universidade de Michigan (norte).

Mercúrio, cujo nome provém do deus romano mensageiro, tem muitas crateras que fazem com que sua superfície se assemelhe à lua. O menor dos oito planetas do Sistema Solar é cerca de um terço do tamanho da Terra, quase tão denso e orbita ao redor do sol aproximadamente a cada 88 dias terrestres.

MADE IN CHINA




China lança amanhã módulo que é 1º passo para estação espacial

28 de setembro de 2011

Imagem da animação em 3D do módulo espacial da China Tiangong-1 foi divulgada nesta quarta-feira
Foto: Reuters

O módulo espacial chinês Tiangong-1 será lançado nesta quinta-feira, marcando o início da construção da estação espacial da China. As autoridades dizem que o Tiangong-1 ou "Palácio Celestial" será lançado do deserto de Gobi, no noroeste do país, antes do Dia Nacional da China, comemorado em 1º de outubro.

O módulo será levado ao espaço por meio foguete Longa Marcha 2F, que já foi instalado na rampa de lançamento. A Tiangong-1 pesa 8 toneladas e permanecerá em órbita por dois anos. Neste período está previsto que receba várias naves, a primeira delas será a Shenzhu 8.

Se este acoplamento tiver sucesso, o módulo receberá, em 2012, as naves espaciais Shenzhu 9 e 10, tripuladas por chineses.

De acordo com o programa espacial chinês, desenvolver as complicadas técnicas de acoplamento é um passo vital para o sucesso da primeira estação espacial da China, que o país deseja ter em funcionamento até 2020 - uma resposta à rejeição de outros países a que Pequim se envolva mais na Estação Espacial Internacional (ISS).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ESTRELAS DE NEUTRONS




Colisões de ‘superestrelas’ ajudam astrônomos a estudar a gravidade
Telescópios futuros poderão analisar o fenômeno.
Objetivo é entender a aplicação da teoria de Einstein no espaço.


29/09/2011

A colisão de duas “estrelas de nêutrons” pode ajudar cientistas a estudar a aplicação da teoria da relatividade de Albert Einstein no espaço, segundo um estudo publicado na revista “Nature” nesta quinta-feira (29).

“Estrelas de nêutrons” são astros muito densos: têm uma massa equivalente à do nosso Sol, mas “apertada” em uma área muito menor, de cerca de 20 quilômetros. Elas se formam após o colapso de uma supernova.
Ilustração de uma estrela de nêutrons (Foto: Jacobs University Bremen)

Quando dois exemplares do tipo colidem no espaço o resultado é uma onda de choque de rádio que, segundo pesquisadores israelenses, pode ser estudada para avaliar os efeitos da gravidade no espaço. Isso porque a “batida” é um evento tão forte, tão energético, que é capaz de alterar o próprio “espaço-tempo”.

Os pesquisadores acreditam que a geração futura de telescópios pode ser capaz de analisar essa onda e ajudar a entender melhor como funciona a gravidade entre os corpos celestes.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MIL VEZES MAIOR



Telescópio registra estrela gigante mil vezes maior que o Sol
28 de setembro de 2011


Esta nova imagem é a melhor já obtida para uma estrela hipergigante

Foto: ESO/Divulgação


Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) utilizaram o Very Large Telescope para obter imagens de uma estrela colossal pertencente a uma das mais raras classes de estrelas no universo, as hipergigantes amarelas. Esta nova imagem é a melhor já obtida para uma estrela desta classe e mostra pela primeira vez uma enorme concha dupla de poeira a rodear a hipergigante central. A estrela e a sua concha parecem-se com a clara de um ovo em torno da gema central, o que levou os astrônomos a darem-lhe o nome de Nebulosa do Ovo Frito.

A estrela monstruosa, conhecida pelos astrônomos como IRAS 17163-3907 tem um diâmetro cerca de mil vezes maior que o do Sol. A uma distância de cerca de 13 mil anos-luz da Terra, é a hipergigante amarela mais próxima de nós encontrada até hoje e as novas observações mostram que brilha cerca de 500 mil vezes mais intensamente do que o Sol.

"Sabia-se que este objeto brilhava intensamente no infravermelho mas, surpreendentemente, ninguém o tinha ainda identificado como uma hipergigante amarela", disse Eric Lagadec, líder da equipa que produziu estas novas imagens.

As observações da estrela e a descoberta das suas conchas envolventes foram feitas pela câmara infravermelha VISIR. As imagens obtidas são as primeiras que mostram claramente o material que rodeia a estrela e revelam claramente duas conchas quase perfeitamente esféricas.

Se a Nebulosa do Ovo Frito fosse colocada no centro do Sistema Solar, a Terra ficaria bem no interior da própria estrela e o planeta Júpiter orbitaria por cima da sua superfície. A concha muito maior que envolve a estrela englobaria todos os planetas, planetas anões e ainda alguns dos cometas que orbitam muito além da órbita de Netuno. A concha exterior tem um raio 10 mil vezes maior que a distância da Terra ao Sol.

As hipergigantes amarelas estão numa fase extremamente ativa da sua evolução, sofrendo uma série de eventos explosivos - esta estrela ejetou já quatro vezes a massa do Sol em apenas algumas centenas de anos. O material ejetado durante estas explosões formou a extensa concha dupla da nebulosa, a qual é constituída por poeira rica em silicatos misturada com gás.

Esta atividade mostra igualmente que a estrela deverá sofrer brevemente uma morte explosiva - será uma das próximas explosões de supernova na nossa Galáxia. As supernovas fornecem ao meio interestelar circundante muitos químicos necessários e as ondas de choque resultantes podem dar origem à formação de novas estrelas.

UM PLANETA COM DUAS ESTRELAS




Como em 'Star Wars': Nasa descobre planeta com 2 estrelas

15 de setembro de 2011

Planeta descoberto pela Nasa orbita duas estrelas
Foto: Nasa/Divulgação


A Nasa (a agência espacial americana) anunciou nesta quinta-feira a descoberta de um planeta que orbita ao redor de duas estrelas, algo semelhante ao planeta imaginário Tatooine, presente na saga de ficção científica Guerra nas Estrelas (Star Wars.

Os cientistas conheciam a existência de planetas circumbinários (que orbitam duas estrelas), porém, esta é a primeira vez que conseguiram captar o movimento do planeta ao redor de seus dois sóis. A descoberta foi alcançada graças às imagens do observatório espacial Kepler.

A equipe liderada por Laurance Doyle - do Instituto Seti, da Califórnia - anunciou nesta quinta o novo planeta, que se chamará Kepler 16-B. Durante o anuncio, em entrevista coletiva, os cientistas intercalaram imagens reais com trechos do filme de George Lucas.

O novo planeta Kepler 16-B orbita em ambas as estrelas à vista do telescópio espacial Kepler. Os dois sóis também ofuscam um ao outro, o que permite medições bem precisas da massa e das trajetórias dos três corpos.

"Mais uma vez, o que costumava ser ficção científica se tornou realidade", declarou Alan Boss, um dos cientistas que participa do projeto, à revista Science, que publicou a descoberta.

Embora apresente uma densidade superior a média e viaje em uma órbita quase circular de 229 dias ao redor de suas duas estrelas, o novo planeta se parece com Saturno. Klepler 16-B foi detectado a cerca de 200 anos luz da Terra e demonstra a diversidade dos planetas existentes na Via Láctea, considerou Nick Gautier, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, na Califórnia.

As duas estrelas representam 20% e 69% da massa do Sol, respectivamente, e seguem uma órbita original de 41 dias uma ao redor da outra, aponta o estudo. Dada a relação do planeta com suas estrelas, Doyle e sua equipe também levantaram a hipótese que o planeta tenha se formado no próprio disco de pó e gás que originou ambos os sóis.

Kepler é a primeira missão da Nasa capaz de encontrar planetas do tamanho da Terra na chamada "zona habitável", região em um sistema planetário onde pode existir água em estado líquido na superfície do planeta em órbita.

Mesmo com a necessidade de novas observações para atingir o objetivo proposto, Kepler já detectou planetas e candidatos a planetas de inúmeros tamanhos e distâncias orbitais. Segundo a Nasa, esse experimento pode ajudar a compreender melhor nosso lugar na galáxia.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

FOBOS-GRUNT



Com US$ 161 milhões, Rússia lançará nave a Marte em novembro
22 de setembro de 2011

Um dos módulos da nave russa aterrissaria na lua marciana Fobos
Foto: Nasa/Divulgação

A Rússia anunciou nesta quinta-feira que gastará US$ 161 milhões no projeto de lançamento a Marte da nave "Fobos-Grunt" em novembro, que deve instalar uma estação automática em um satélite do planeta vermelho. "Se dividirmos esta despesa entre a população russa, cada cidadão teria que pagar US$ 0,10 por ano durante dez anos. Não é muito", garantiu Victor Jartov, designer-chefe da Associação de Produção Científica Lavochkin, segundo agências de notícias russas.

Se o projeto tivesse sido elaborado pela Agência Espacial Europeia ou pela Nasa, custaria de 300 a 400 milhões de euros, afirmou Lev Zeleni, diretor do Instituto de Estudos Espaciais da Rússia. Jartov afirmou que cerca de 10 mil pessoas participaram do projeto, e mais de 30 farão parte da tripulação após o lançamento da nave.

Todos os módulos da estação são novos, e nunca foram utilizados antes, informou o designer-chefe. Um dos módulos da nave russa aterrissaria em Fobos, a lua marciana, que, segundo alguns cientistas, foi um asteroide atraído pela força da gravidade de Marte. O projetista Maxim Martinov lembrou que o voo da nave espacial para Marte durará 11 meses, e o retorno à Terra, de 9 a 11 meses.

Na lua marciana funcionaria durante longo tempo uma estação automática que pesquisaria o espaço próximo e o clima do planeta. O projeto "Fobos-Grunt" possibilitará testes das principais tecnologias das futuras expedições a Marte, como situações de falta de gravidade e, principalmente, a operação de aterrissagem.

As amostras que forem analisadas deverão servir para compreender como os planetas do sistema solar foram formados. Recentemente, a Roscosmos (Agência Espacial Russa) e a Agência Espacial Europeia assinaram um acordo para utilizar os centros europeus de acompanhamento para guiar a Fobos-Grunt.

INFLUÊNCIA EXTERNA




Estudo: formato da Via Láctea sofreu influências externas

14 de setembro de 2011

Novo estudo contraria hipótese de que o formato da Via Láctea não seria fruto de eventos externos
Foto: ERIK TOLLERUD / NATURE /AFP

Na imagem, gerada por computador, divulgada nesta quarta-feira pela revista científica Nature é possível notar o impacto da galáxia anã Sagitário (identificada na espiral azul) com a Via Láctea (no centro). O estudo detalhado será publicado nesta semana.

A nova teoria, relacionada com esta imagem, indica que a formação da Via Láctea foi formada quando atingida pela galáxia anã Sagitário, contrariando a ideia de que seu formato não tenha sofrido influências externas.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ASTERÓIDE QUE EXTINGUIU OS DINOSSAUROS NÃO FOI DA FAMÍLIA BAPTISTINA




Asteroide suspeito não poderia ter causado extinção dos dinossauros
Teoria que indicava asteroides da família Baptistina foi desmentida.
Meteoro atingiu a Terra há 65 milhões de anos.


20/09/2011

Dados obtidos pelo telescópio espacial Wise, da Nasa, coloca em dúvida a origem do meteoro que caiu na Terra há 65 milhões de anos e encerrou a era dos dinossauros.


Em 2007, um estudo apontou que o que atingiu a Terra foi um fragmento de um asteroide gigante chamado Baptistina. De acordo com essa teoria, o Baptistina se chocou com outro asteroide no cinturão que fica entre Marte e Júpiter há cerca de 160 milhões de anos, espalhando pelo Sistema Solar detritos do tamanho de montanhas.

Porém, os novos dados obtidos pelo Wise, que usa raios infravermelhos, jogaram a teoria por água abaixo. A sonda observou mais de mil asteroides da família Baptistina – fragmentos de um único corpo original.

Na análise, os cientistas chegaram à conclusão de que a ruptura do Baptistina aconteceu há 80 milhões de anos – metade do que se imaginava. Não haveria, portanto, tempo suficiente para que um desses fragmentos chegasse à Terra a tempo de extinguir os dinossauros.

O cálculo foi possível porque o tamanho e a reflexibilidade dos asteroides indicam o tempo que eles levaram para alcançar as atuais posições. As informações obtidas pelos raios infravermelhos são mais precisas do que as do espectro visível, por isso a evidência pode ser considerada definitiva.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A FRONTEIRA LARANJA



A fronteira entre a Índia e o Paquistão vista da Estação Espacial Internacional é laranja, isso acontece por causa da iluminação de segurança que existe na fronteira Reuters/Nasa

SUPERNOVA 1987A




Usando o Telescópio Espacial Hubble, astrônomos estão testemunhando a transição de uma supernova para um remanescente de supernova. A luz da explosão da estrela na galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães, chegou à Terra em fevereiro de 1987. Chamada de supernova 1987A, esta foi a explosão mais próxima em quase 400 anos. A proximidade da supernova permite estudar em detalhes como é sua evolução. Agora, os restos de supernova, que desapareceu ao longo dos anos, são brilho. Isto significa que uma nova fonte de energia começou a iluminar os restos. Os destroços da SN 1987A está começando a impactar o anel ao redor, criando ondas de choque poderosa que geram raios-X Nasa/Esa/P. Challis (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)

50 NOVOS PLANETAS



Astrônomos descobrem planeta que poderia abrigar vida
13/09/2011

HD85512b, o planeta orbita uma estrela da constelação de Vela

Cientistas europeus descobriram um planeta a 36 milhões de anos-luz da Terra que poderia abrigar vida. Com uma massa 3,6 vezes maior que a da Terra, o novo planeta fica em uma região considerada "habitável" por cientistas: a estreita faixa ao redor de uma estrela em que poderia haver água em estado líquido.

Batizado de HD85512b, o planeta orbita uma estrela da constelação de Vela. Ele seria quente, com temperaturas entre 30 e 50 graus centígrados, e muito úmido.

50 novos planetas

O novo planeta é apenas um dos 50 descobertos pelos cientistas do Observatório Europeu do Sul, usando o telescópio Harps, que fica no deserto do Atacama, no Chile.

A descoberta foi anunciada durante um encontro de astrônomos nos Estados Unidos e será publicada na revista científica Astronomy and Astrophysics.

Destes planetas, 16 são considerados Super-Terras, planetas com uma massa maior que a da Terra, mas menor que a de gigantes gasosos como Júpiter, considerados inapropriados para abrigar vida.


Descobertas futuras



Cinco dos novos planetas têm uma massa não mais que cinco vezes maior que a da Terra.


"Estes planetas vão estar entre os melhores objetos de estudo para futuros telescópios espaciais, que vão procurar sinais de vida nas atmosferas dos planetas tentando encontrar, por exemplo, indícios da existência de oxigênio", disse Francesco Pepe, do Observatório de Genebra, que contribuiu para a pesquisa.

Com os resultados encontrados até o momento, os astrônomos dizem estar cada vez mais perto de descobrir outros pequenos planetas parecidos com a Terra em volta de estrelas similares ao Sol.

"Nos próximos dez a 20 anos, devemos ter a primeira lista de planetas possivelmente habitáveis nas proximidades do Sol", concluiu o líder do estudo, Michel Mayor.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PONTO DE EXCLAMAÇÃO !



Galáxias se colidem em um estágio inicial de interação a 450 milhões de anos luz da Terra formando um ponto de exclamação cósmico. Daqui a milhões de anos estas duas galáxias em espiral vão se mesclar, como a Via Láctea e a Andrômeda irão fazer daqui a bilhões de anos.

X-ray NASA/CXC/IfA/D.Sanders et al; Optical NASA/STScI/NRAO/A.Evans et al

BURACO NEGRO DEVORA UM SOL



Nasa consegue detalhar como um buraco negro distante devora uma estrela. Em 28 de março de 2011, o satélite Swift da Nasa detectou intensa emissão de raios-X causada por um buraco negro que devorou uma estrela. Em um modelo, ilustrado aqui, uma estrela do tipo do Sol está em órbita excêntrica e passa muito perto do buraco negro no centro da galáxia. Cerca de metade da massa da estrela alimenta o disco ao redor do buraco, o resto é lançado em feixes de radiação para a Terra

O PLANETA FEITO DE DIAMANTE




Astrônomos descobrem planeta feito de diamante

25/08/2011

LONDRES (Reuters) - Astrônomos localizaram um exótico planeta que parece ser quase todo feito de diamante, girando em torno de uma pequena estrela nos confins da nossa galáxia.

O novo planeta é bem mais denso do que qualquer outro já visto, e consiste praticamente só de carbono. Por ser tão denso, os cientistas calculam que o carbono deve ser cristalino, ou seja, uma grande parte dele é mesmo de diamante.

"A história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbitando uma estrela de nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão compacta que caberia dentro do nosso Sol", disse Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne.

A 4.000 anos-luz da Terra, ou cerca de um oitavo da distância entre o nosso planeta e o centro da Via Láctea, o planeta é provavelmente remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita.

Os pulsares são estrelas de nêutrons, pequenas e mortas, com apenas cerca de 20 quilômetros de diâmetro, girando centenas de vezes por segundo e emitindo feixes de radiação.

No caso do pulsar J1719-1438, seus feixes varrem a Terra regularmente e já foram monitorados por telescópios da Austrália, Grã-Bretanha e Havaí, o que permite aos astrônomos detectar modulações devido à atração gravitacional do seu companheiro planetário, que não é visto diretamente.

As medições sugerem que o planeta, com um "ano" de 130 minutos, tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter, mas é 20 vezes mais denso, segundo relato de Bailes e seus colegas na edição de quinta-feira da revista Science.

Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se mais raro na direção do centro, onde há mais carbono.

Sua grande densidade sugere que os elementos mais leves -- hidrogênio e hélio -- que compõem a maior parte de gigantes gasosos, como Júpiter, não estão presentes.

O aspecto desse bizarro mundo de diamante, no entanto, é um mistério.

"Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular", disse Ben Stappers, da Universidade de Manchester. "Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui."

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

NOSSA ARROGÂNCIA SE ESVANECE NO ESPAÇO



Toda a nossa grandeza, nossa empáfia, nossa arrogância, nosso orgulho na verdade esvanecem no espaço.
Pelo menos estamos bem ocultos.



Nave tira foto de Terra e Lua a 9 milhões de km de distância

31 de agosto de 2011


A nave Juno estava a 9 milhões de km da Terra quando registrou a imagem

Foto: Nasa/Divulgação


A nave espacial Juno, lançada pela Nasa em 5 de agosto e a caminho do planeta Júpiter, fotografou a Terra em meio a sua jornada. A imagem mostra a Terra e a Lua, a uma distância de mais de 9 milhões de km. O registro foi possível graças à JunoCam, câmera fotográfica instalada a bordo da espaçonave.

"É uma visão humilde, porém bonita, de nós mesmos", disse Scott Bolton, integrante da missão Juno da Nasa. A nave viajou 402 mil km (a distância entre a Terra e a Lua) em menos de um dia, mas ela ainda precisará de cinco anos para chegar ao seu destino final.