quinta-feira, 27 de agosto de 2009

OS PORTAIS DA CRIAÇÃO





















As estrelas nascem em regiões do espaço onde existe uma grande quantidade de gases e poeira. O universo é quase todo vazio mas, aqui e acolá, existem amplas regiões onde a poeira cósmica se acumula. A foto a baixo mostra uma dessas regiões vista pelo telescópio Hubble, a Nebulosa Águia. Esse é um típico berçário de estrelas.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

400 ANOS DO TELESCÓPIO DE GALILEU GALILEI



Galileu Galilei

“Eu, Galileu, filho do falecido Vincenzo Galilei, florentino, de setenta anos de idade, intimado pessoalmente à presença deste tribunal e ajoelhado diante de vós, Eminentíssimos e Reverendíssimos Senhores Cardeais Inquisidores-Gerais contra a gravidade herética em toda a comunidade cristã, tendo diante dos olhos e tocando com as mãos os Santos Evangelhos, juro que sempre acreditei, que acredito, e, mercê de Deus, acreditarei no futuro, em tudo quanto é defendido, pregado e ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica. Mas, considerando que (... ) escrevi e imprimi um livro no qual discuto a nova doutrina (o heliocentrismo) já condenada e aduzo argumentos de grande força em seu favor, sem apresentar nenhuma solução para eles, fui, pelo Santo Oficio, acusado de veementemente suspeito de heresia, isto é, de haver sustentado e acreditado que o Sol está no centro do mundo e imóvel, e que a Terra não está no centro, mas se move; desejando eliminar do espírito de Vossas Eminências e de todos os cristãos fiéis essa veemente suspeita concebida mui justamente contra mim, com sinceridade e fé verdadeira, abjuro, amaldiçôo e detesto os citados erros e heresias, e em geral qualquer outro erro, heresia e seita contrários à Santa Igreja, e juro que no futuro nunca mais direi nem afirmarei, verbalmente nem por escrito, nada que proporcione motivo para tal suspeita a meu respeito."
Era o dia 22 de junho de 1633. Numa sala do convento dominicano de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma, encerrava-se um dos episódios mais controvertidos da história: o julgamento de Galileu Galilei pela Santa Inquisição, sua condenação e subseqüente renúncia à crença de que a Terra gira em torno do Sol. Além da retratação, o Tribunal do Santo Oficio impôs a Galileu a pena de prisão domiciliar perpétua e a repetição, semanal, por três anos, dos sete salmos penitenciais.
Lido o veredicto e cumprida a cerimônia de abjuração pública (ao término da qual, segundo contam alguns, Galileu teria murmurado ironicamente: "eppur si muove " - "e, no entanto, ela se move"), o sábio recolheu-se à residência do grão-duque da Toscana, seu velho amigo, onde começou a cumprir a sentença. Pouco depois, alojou-se por algum tempo no palácio do arcebispo Piccolomini, em Siena, mudando-se finalmente para Florença, onde passaria seus últimos anos de vida.
Este período final foi bastante penoso para o cientista, pois, em 1638, a cegueira total o atingiu. Em carta a um amigo, desabafava seu sofrimento: "Ai de mim! O vosso amigo e servo Galileu tem estado no último mês desesperadamente cego, de modo que este céu, esta Terra, este Universo, que eu, por maravilhosos descobrimentos e claras demonstrações, alarguei cem mil vezes além da crença dos sábios da antigüidade, se reduzem, daqui por diante, para mim, a um diminuto espaço preenchido pelas minhas próprias sensações corpóreas".
Rodeado de amigos e discípulos, Galileu morreria a 8 de janeiro de 1642. Seus companheiros quiseram erguer um monumento em sua homenagem, mas o papa Urbano VIII vetou a proposição, alegando que ela seria um mau exemplo para os fiéis, visto que o morto "dera origem ao maior escândalo de toda a cristandade".
Suas obras foram incluídas no Index dos livros proibidos pela Igreja, juntamente com as de Kepler e Copérnico. Tais publicações seriam liberadas somente em 1822, mas as idéias que defendiam divulgaram-se muito antes.
Galileu Galilei nasceu em Pisa, a 15 de fevereiro de 1564, filho de Vincenzo Galilei e Julia Ammanati di Pescia. O pai, membro empobrecido da pequena nobreza, era músico e mercador, homem de cultura respeitada e um espírito contestador das idéias vigentes. Entretanto, Vincenzo desejava uma sólida posição social para seu filho, e por isso induziu-o à carreira médica.
Assim, após completar seus primeiros estudos em Pisa e na escola dos jesuítas do mosteiro de Vallombrosa, perto de Florença, com apenas dezessete anos, Galileu ingressava na Universidade de Pisa como estudante de Medicina. Entretanto, já no segundo ano do curso - que jamais concluiu, por falta de interesse pela matéria - ele descobriu a Física e a Matemática, realizando sua primeira observação importante: a oscilação de um pêndulo apresenta uma freqüência constante, independentemente de sua amplitude (quando esta é muito pequena). Na mesma época, inventou o pulsillogium, espécie de relógio utilizada para medir a pulsação.
(Galileu observa a oscilação de um lampadário na catedral de Pisa)
O encontro de sua verdadeira vocação científica levou-o a abandonar a universidade, apesar do descontentamento do pai. Voltando para Florença, em 1585, dedicou-se por conta própria aos novos estudos, mantendo um contato permanente com os intelectuais da cidade que freqüentavam a casa paterna, o que enriqueceu bastante sua formação filosófica e literária.
Prosseguindo suas experiências, notadamente no campo da mecânica aplicada, Galileu inventou uma balança hidrostática, sobre a qual escreveu um tratado, que terminou por atrair a atenção do grão-duque da Toscana, Fernando de Medici. Isto valeu-lhe, em 1589, a nomeação para lente de Matemática da Universidade de Pisa. Três anos mais tarde, o cientista transferiu-se para Pádua, onde, ainda sob a proteção de Fernando de Medici, assumiu a Cátedra de Matemática.
Nesta cidade, Galileu viveu dezoito anos, e aí realizou a parte mais importante de sua obra: a formulação das leis do movimento dos corpos em queda livre e dos projéteis, e a defesa do sistema heliocêntrico do Universo. Em ambos os casos, ele investiu contra as doutrinas oficiais da época - que se baseavam nas concepções do filósofo grego Aristóteles -, atraindo, com isso, a ira dos doutores da Igreja.
Aristóteles viveu entre 384 e 322 a.C. Segundo ele, a Terra encontra-se imóvel no centro do Universo, rodeada por nove esferas concêntricas e transparentes. Nessas, a camada mais interna é formada pela Lua, seguida pelas esferas dos planetas Mercúrio e Vênus, e, depois, pela do Sol, Marte, Júpiter e Saturno. A oitava região corresponde às estrelas e a última ao Primeiro Motor - Deus - que imprime movimento a todo o sistema.
No mundo de Aristóteles, cada coisa tem seu lugar, onde deve permanecer. Quando, por qualquer razão, algo se desloca de sua posição "natural", tende a reassumi-la imediatamente, animando-se de um "movimento natural": uma pedra, se elevada do chão, nele recairá, pois esse é o seu lugar. E isso, no entanto, não se aplica apenas aos objetos inanimados. Os pássaros voam e os peixes nadam porque esta é a sua natureza. E, o que é mais importante, eles existem exatamente para voar e nadar.
Esses exemplos também ilustram uma das idéias fundamentais da doutrina de Aristóteles: a da existência de causas finais no Universo, que faz com que todas as coisas sempre atuem visando a atingir determinados objetivos.
Durante muito tempo, essa filosofia constituiu um entrave ao desenvolvimento científico, pois suas explicações limitavam-se a postular um fim apropriado para cada fenômeno, sem verificar como ele ocorria.
No início de 1543 foi publicado, em Nuremberg, um livro de autoria do cônego prussiano Nicolau Copérnico, intitulado De revolutionibus orbium coelestium. Suas primeiras vinte páginas continham uma síntese da tese revolucionária defendida pela obra: o Universo ocupa um espaço finito, limitado pela esfera das estrelas lixas, ao centro do qual encontra-se, imóvel, o Sol. Ao redor deste astro giram, sucessivamente, os planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, enquanto a Lua se move em torno da Terra. Para o autor, a aparente revolução diária do firmamento terrestre é uma conseqüência do movimento de rotação da Terra em torno de seu próprio eixo.
Assim, Copérnico retirou a Terra do centro do mundo, colocando em seu lugar o Sol. Essa idéia ousada, no entanto, apesar de contrariar frontalmente os cânones oficiais, não levantou imediatamente a ira da Igreja, pois o sistema heliocêntrico de Copérnico, além de pouco divulgado, explicava os movimentos celestes de forma pouco satisfatória.
De fato, Copérnico, seguindo a tradição, não conseguira se libertar da tirania do movimento circular; e, assim, também fora obrigado a introduzir rodas e mais rodas em seu Universo para que ele funcionasse. Além disso, o prefácio do De revolutionibus orbium coelestium trazia a seguinte observação tranqüilizadora: "Por favor, não tomeis isto a sério. É apenas um gracejo, destinado exclusivamente a matemáticos e, na verdade, muito improvável".
A tempestade que se abateria sobre o sistema heliocêntrico, "o maior escândalo da cristandade", somente ocorreu três quartos de século mais tarde, com o processo de Galileu. Entretanto, o germe fora lançado, e, no decorrer desse período, o heliocentrismo foi ganhando um número cada vez maior de adeptos, entre os quais se destacava a figura de Johannes Kepler.
Kepler fora assistente do dinamarquês Tycho Brahe. Os dados observados por este, no decorrer de toda uma existência dedicada à astronomia, permitiram a Kepler concluir, juntamente com Copérnico, que o Sol, e não a Terra, é que se encontra no centro do Universo; e - o que é mais importante que as órbitas dos planetas são elipses e não circunferências. Com isso, não só eliminava a principal objeção astronômica à hipótese de Copérnico, mas golpeava de morte o dogma circular, arrastando consigo uma parte do já vacilante edifício da cosmologia aristotélica. Contudo, os cálculos puramente astronômicos de Kepler não foram o elemento decisivo para produzir a grande revolução que conduziria a uma imagem completamente nova do Universo.
Essa tarefa coube a Galileu Galilei. Ao contrário do astrônomo alemão, que sempre viveu em países protestantes, fora do alcance da Inquisição, o cientista italiano pagou caro a sua audácia.
Tudo começou em 1609, com uma viagem de Galileu a Veneza, onde ouviu falar de um aparelho, construido por um artesão holandês, que fazia os objetos parecerem maiores e mais próximos: o telescópio. De volta a Pádua, conseguiu adquirir um desses instrumentos, com o qual passou a investigar o céu.
Em março de 1610, publicou um livro de apenas 24 páginas, intitulado Sidereus nuncius (Mensageiro das Estrelas), nele descrevendo algumas de suas observações com a luneta. Em primeiro lugar, verificara que "a superfície da Lua não é perfeitamente lisa, livre de desigualdades, nem exatamente esférica, como considera uma extensa escola de filósofos com respeito à Lua e aos demais corpos celestes; pelo contrário, está repleta de irregularidades, é desigual, cheia de cavidades e protuberâncias, tal qual a superfície da própria Terra, diversa por toda parte, com montanhas elevadas e vales profundos". O Mensageiro das Estrelas prosseguia narrando a descoberta de milhares de outras estrelas, além das observáveis a olho nu; e trazia no término uma revelação sensacional: "Fica a questão que se me afigura ser tida como a mais importante desta obra, isto é, a de eu revelar e publicar ao mundo o momento da descoberta e observação de quatro planetas nunca vistos, desde o começo do mundo até nossos dias". Galileu havia descoberto as quatro luas de Júpiter.
O livro contrastava vivamente com as obras de seus contemporâneos, que eram escritas em termos pomposos e repletas de palavreado vazio. O Mensageiro dasestrelas foi redigido num estilo direto, limitando-se a informar o indispensável. Além disso, ele atacava velhas crenças, e seu impacto sobre os meios acadêmicos foi imediato e fulminante: as montanhas e vales da Lua afirmavam a semelhança entre a matéria terrestre e a celeste; o insuspeitado número de estrelas, antes invisíveis, tornou absurda a noção de que elas haviam sido criadas para o deleite dos homens, uma vez que só podiam ser vistas com o auxílio de um aparelho especial; as luas de Júpiter, apesar de não provarem que Copémico tinha razão, abalavam a antiga idéia de que a Terra é o centro em tomo do qual tudo gira.
A reação dos colegas de Galileu ilustra a impertinência de suas descobertas: uns recusaram-se a utilizar a luneta, alegando falta de veracidade nas afirmações do cientista italiano; outros, mesmo constatando com seus próprios olhos a forma do relevo lunar e os satélites de Júpiter, explicavam essa visão como produto de algum fenômeno atmosférico, ou mesmo de uma impostura.
Mas Galileu tinha mais novidades a comunicar aos cientistas da época. Assim, em agosto de 1610, ele anunciou uma nova descoberta, que divulgou nos meios intelectuais: "Observai o planeta mais alto (Saturno) em forma trigêmea". Na realidade ele avistara os anéis desse astro, mas, como seu telescópio era pouco potente, julgou que Saturno possuísse dois satélites.
Um mês depois, ele voltou a sacudir seus contemporâneos ao proclamar a descoberta do planeta Vênus. Afirmou que Vênus apresenta fases, como a Lua, e que estas variam desde a foice até o disco total (e vice-versa). Para Galileu, tal fato vinha confirmar a tese de que Vênus e os demais planetas giram em torno do Sol.
As descobertas astronômicas de 1610 tornaram-no famoso, e, em 1611, ele foi designado matemático da corte do duque da Toscana, em Florença. Nessa cidade, viu-se envolvido, em 1613, em uma controvérsia sobre a prioridade da descoberta das manchas solares, que ele reclamava para si, mas cuja autoria também vinha sendo reivindicada por outro cientista, um influente padre jesuíta alemão, Christoph Scheiner. A disputa, que logo enveredou pelo terreno teológico, uniu toda a ordem dos jesuítas contra Galileu, que teve, então, seu primeiro contato com a Inquisição: esta, pela pessoa do cardeal Roberto Bellarmino, proibiu-o, semi-oficialmente, de divulgar as idéias de Copérnico, que defendera no decorrer da polêmica e em ocasiões posteriores. Era a primeira vez que a Igreja fazia alguma restrição aberta à teoria do heliocentrismo; mas, daí para a frente, a reação eclesiástica seria cada vez mais intensa.
Durante os sete anos seguintes, Galileu não publicou mais nada em seu próprio nome. No entanto, como o silêncio lhe era mais penoso do que o receio das represálias da Igreja, em 1623 ele acabou editando um novo livro: Il Saggiatore (O ExPerimentador). A obra continha uma exposição dos princípios que devem regular o raciocínio científico e o processo experimental, defendendo o ceticismo do pesquisador perante as afirmações aparentemente definitivas. Além disso, Galileu esboçava uma teoria que alcançou notável importância na história do Pensamento humano: há uma diferença, na natureza, entre as qualidades primárias (como posição, número, formato e movimento dos corpos) e as secundárias (como cores, cheiros e gostos). Estas últimas existiriam apenas na consciência do observador.
Mais nove anos se passaram, até que Galileu publicasse seus Diálogos sobre os Dois Grandes Sistemas do Mundo, que causariam sua condenação como "persona non grata" para a igreja. Escrito sob a forma de uma conversa entre três pessoas, o livro confrontava as cosmologias de Ptolomeu e Copérnico. Nessa obra, Galileu, com seu estilo claro e incisivo, faz Salviati, que simboliza ele próprio, destruir metodicamente os argumentos tradicionais expressos por Simplício.
Os Diálogos logo alcançaram grande notoriedade. Mas desta vez Galileu fora longe demais, e a pesada mão da Igreja abateu-se sobre ele, iniciando-se o famoso processo.
A prisão domiciliar não impediu Galileu de continuar escrevendo. No ocaso da vida retornou ao interesse da mocidade, a Mecânica. Nos tempos de Pádua, ele havia estudado os movimentos dos corpos, chegando a conclusões radicalmente opostas a Aristóteles. Este afirmava que todo movimento, para poder se manter, pressupõe a ação contínua e permanente de uma força; Galileu, no entanto, partiu de um ponto de vista diverso, concluindo, após várias observações, que os corpos sempre se mantêm tanto em movimento retilíneo e uniforme como em repouso, a menos que haja uma força ou forças para impedí-lo.
Nessas experiências, ele fazia uma pequena esfera de metal rolar, primeiramente por um plano inclinado, depois através de uma superfície horizontal, para subir, a seguir, por um segundo plano inclinado. Alterando o declive deste último, ele notou que a esfera quase sempre atingia a mesma altura, com pequenas variações causadas pelo atrito. Desta forma, inferiu que, em condições de ausência de atrito, se o segundo plano tivesse inclinação nula, ou seja, também fosse horizontal, a esfera rolaria indefinidamente. Nasceu, assim, o princípio da inércia, que Newton usaria depois na construção de sua teoria.
Na mesma época, Galileu estudou a queda dos corpos, concluindo, mais uma vez em oposição a Aristóteles, que os corpos leves, longe de caírem mais lentamente do que os pesados, como se afirmava, fazem-no com a mesma velocidade. Mostrou ainda como essa queda ocorre, ou seja, apresentando-a como uma relação de proporcionalidade entre o espaço percorrido e o tempo.
As idéias mecânicas de Galileu também foram publicadas sob forma de um diálogo, os Diálogos sobre as Duas Novas Ciências, outra obra-prima, marco inicial da mecânica moderna. Nela, reafirmava a importância do método experimental para a ciência, no qual, formulada uma hipótese, o cientista a evidencia pela realização de experimentos e, somente então, parte para as grandes elaborações teóricas.
Mas em suas especulações no campo da mecânica, a simples observação não era suficiente para se obter o princípio da inércia, por exemplo, que, de certa forma, constituiu a pedra básica da mecânica moderna. Ele não poderia repousar apenas na realização de um ou mais testes e, por isso, Galileu recorreu às "experiências em pensamento". Com efeito, qualquer tentativa de demonstrar experimentalmente o princípio da inércia estará, de antemão, condenada ao fracasso, pois ele ocorre literalmente apenas em condições ideais. No mundo real, o atrito sempre se faz sentir. A experiência em si serve apenas para constatar a validade do princípio; pois, com uma progressiva redução do atrito, a bola percorre um espaço maior.
Foi um processo semelhante que permitiu ao cientista contradizer a afirmação de Aristóteles de que o peso de um corpo influi em sua velocidade de queda. A legendária experiência da torre de Pisa, que lhe é atribuída, na realidade foi realizada pelo aristotélico Giorgio Coressio que, soltando algumas esferas de ferro do alto desse edifício, teria constatado uma queda mais rápida para os corpos mais pesados (o que não é surpreendente, considerando-se as condições em que o teste foi realizado).
A grande contribuição de Galileu, portanto, foi ter dado o devido peso ao papel da observação experimental na ciência. Para ele, a experiência constitui a principal etapa do trabalho científico. Mas é necessário ir mais além, buscando, pelo raciocínio, o caminho que permitirá a generalização das leis empíricas. E foi a aquisição dessa nova maneira de interpretar os fatos que permitiu o nascimento da ciência moderna.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

OCEANOS OCULTOS


20/08/2009
Oceanos podem estar escondidos sob a crosta da Terra.

Um estudo que mediu a eletrocondutividade no interior do planeta indica que talvez haja imensos oceanos sob a superfície da Terra.A água é um condutor extremamente eficiente de eletricidade. Por isso, cientistas da Oregon State University, nos Estados Unidos, acreditam que altos níveis de condutividade elétrica em partes do manto terrestre - região espessa situada entre a crosta terrestre e o núcleo - poderiam ser um indício da presença de água.Os pesquisadores criaram o primeiro mapa global tridimensional de condutividade elétrica do manto. Os resultados do estudo foram publicados nesta semana na revista científica "Nature".As áreas de alta condutividade coincidem com zonas de subducção, regiões onde as placas tectônicas - blocos rígidos que compõem a superfície da Terra - entram em contato e uma, geralmente a mais densa, afunda sob a outra em direção ao manto.Geólogos acreditam que as zonas de subducção sejam mais frias do que outras áreas do manto e, portanto, deveriam apresentar menor condutividade."Nosso estudo claramente mostra uma associação próxima entre zonas de subducção e alta condutividade. A explicação mais simples seria (a presença de) água", disse o geólogo Adam Schultz, coautor do estudo.Mistério geológicoApesar dos avanços tecnológicos, especialistas não sabem ao certo quanta água existe sob o fundo do mar e quanto dessa água chega ao manto."Na verdade, não sabemos realmente quanta água existe na Terra", disse um outro especialista envolvido no estudo, o oceanógrafo Gary Egbert. "Existem alguns indícios de que haveria muitas vezes mais água sob o fundo do mar do que em todos os oceanos do mundo combinados."Segundo o pesquisador, o novo estudo pode ajudar a esclarecer essas questões. A presença de água no interior da Terra teria muitas possíveis implicações. A água interage com minerais de formas diferentes em profundidades diferentes. Pequenas quantidades de água podem mudar as propriedades físicas das rochas, alterar a viscosidade de materiais presentes no manto, auxiliar na formação de colunas de rocha quente e, finalmente, afetar o que acontece na superfície do planeta.E se a condutividade revelada pelo estudo for mesmo resultado da presença de água, o próximo passo seria explicar como ela chegou lá."Se a água não estiver sendo empurrada para baixo pelas placas, seria ela primordial? (Estaria) lá embaixo há bilhões de anos?", pergunta Schultz."E se foi levada para baixo à medida que as placas lentamente afundam, seria isso um indício de que o planeta já foi muito mais cheio de água em tempos longínquos? Essas são questões fascinantes para as quais ainda não temos respostas".Os cientistas esperam, no futuro, poder dizer quanta água estaria presente no manto, presa entre as rochas. Este estudo teve o apoio da Nasa, a agência espacial americana.

O CLIMA EM TITÃ


Estudo publicado na edição desta quinta-feira (4/6/2009) da revista "Nature" revela que os padrões da cobertura global de nuvens em Titã obedecem a modelos climáticos, como ocorre na Terra. O estudo é também o primeiro a oferecer evidência observacional da interação entre marés em Saturno e a atmosfera no satélite.


O FENÔMENO


Observem esta foto com atenção.

Vejam que o sol parece estar mais distante do que normalmente fica.
Quando é que isto acontece?

Que fenômeno é este ?





O que explica isto é sabermos que a foto foi tirada pela sonda Phoenix em 2008 a partir de Marte.

A terra fica a cerca de 150 milhões de quilômetros do Sol e Marte fica a distância média de 230 milhões de quilômetros do Sol.
Em 27/08/2003 ocorreu um alinhamento perfeito, neste dia a terra estava a 152 milhões de quilômetros lineares do sol e Marte estava a 55,76 milhões de quilômetros lineares da Terra.



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

TUTATIS


O asteróide Tutatis, uma rocha de quase cinco quilômetros de comprimento, passou perto da terra. Isso ocorreu no dia 29 de setembro de 2004. Vale lembrar que esse “perto” equivale a uma distância de 1,55 milhão de quilômetros, ou seja, quatro vezes a distância da Terra à Lua. Isso não acontecia desde 1353, e não se repetirá até 2652.
Mesmo que essa distância pareça imensa, em termos astronômicos é uma insignificância. Tanto é assim que existe até uma denominação para esses corpos: NEO, sigla de near Earth object (objeto próximo à Terra). Qualquer asteróide que, ao descrever sua órbita em torno do Sol, passar a menos de 45 milhões de quilômetros da Terra (um corpo celeste com órbita entre Marte e Júpiter nunca passa a menos de 150 milhões de quilômetros da Terra) é catalogado como um NEO.

Este NEO foi descoberto em1989 por astrônomos franceses e como dissemos em 29/09/2004 chegou ao ponto mais próximo de nosso planeta, o TUTATIS na verdade passou por onde a terra já havia passado em sua órbita, cruzou nosso caminho depois de já termos seguido adiante. O Tutatis é um NEO perigosíssimo já que suas dimensões com diâmetros de 4,6 por 2,4 quilômetros (comprimento e largura) e velocidade relativa à Terra de 11 quilômetros por segundo, em eventual choque com nosso planeta poderia produzir um cataclisma de extinção massiva da vida e destruição global incalculável. Provavelmente a tragédia seria menor que aquela da aniquilação dos dinos há 65 milhões de anos, visto que aquele NEO tinha dimensões maiores, de 10 quilômetros de diâmetro.


Vejam os efeitos do choque de um asteróide com diâmetro de 1 km e potencialize em seu cérebro o efeito do choque do Tutatis.


1) Tempestade de fogo local e/ou global, ou seja: chuva de dejetos incandescentes oriundos do local do impacto.

2) Terremotos, e/ou erupções vulcânicas.

3) Ondas de choque e tufões arrasadores.

4) Trevas planetárias, podendo durar dias, semanas ou meses.

5) Contaminação da atmosfera com gases tóxicos.

6) Tsunamis

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PLUTÃO - O PLANETA ANÃO


Em 24 de Agosto de 2006 foi definido que um corpo celestial para ser considerado um planeta deve atender aos seguintes parâmetros:

1) Deve orbitar em torno de uma estrela.
2) Deve ter massa suficiente para ter gravidade própria.
3) Deve assumir uma forma arredondada.
4) Deve ser dominante na órbita que apresenta.

Plutão foi descoberto em 1930 por Clyde W. Tombaugh.


Em 1978 foi descoberto o satélite Caronte. Uma série de fotos revelam que sua translação é cerca de 6,39 dias, que parece coincidir com a rotação do planeta anão. Se confirmada, essa coincidência será única no Sistema Solar, ou seja, o satélite nunca nasce nem se põe.Isso permitiu melhores medidas a respeito de Plutão e Caronte após uma série de eclipses entre eles no ano de 1985. Plutão tem um diâmetro de 2360 km e o satelite Caronte tem um diâmetro de 1210 km.

Em 2005 dois novos satélites foram descobertos pelo Telescópio Espacial Hubble, foram batizados com o nome de Nix e Hidra respectivamente. Eles são pequenos, com um tamanho entre 40 a 160 quilometros.

Plutão está normalmente mais longe do Sol, no entanto, devido à excentricidade de sua órbita, vez por outra está mais próximo do sol que Netuno. Plutão atravessou a órbita de Netuno em 21 de Janeiro de 1979 e permaneceu dentro da órbita de Netuno até 11 de Fevereiro de 1999. Este fato só ocorrerá de novo em Setembro de 2226.

Descoberto por Clyde W. Tombaugh
Data da descoberta 18 de Fevereiro de 1930
Massa (kg) 1.27e+22
Massa (Terra = 1 ) 2.125e-03
Raio equatorial (km) 1,137
Raio equatorial (Terra = 1) 0.1783
Densidade média (gm/cm^3) 2.05
Distância média ao Sol (km) 5,913,520,000
Distância média ao Sol (Terra = 1) 39.5294
Período orbital (anos) 248.54
Velocidade orbital média (km/seg) 4.74

07/08/2009 - 08h50
Plutão pode ganhar 30 parceiros com a denominação de Planeta-anão.
O principal responsável por Plutão ter sido rebaixado três anos atrás diz que o ex-planeta já tem muitos companheiros para se juntar a ele, e que ninguém precisa se preocupar com a solidão do pobre astro. Para o astrônomo americano Michael Brown, apesar de oficialmente só existirem quatro outros planetas-anões (atual classificação de Plutão), há centenas a serem descobertos.O próprio pesquisador, que trabalha no Instituto de Tecnologia da Califórnia, diz que há provavelmente 30 objetos já qualificados. Brown descobriu cerca de 20 deles. Os três já ratificados pela IAU (União Astronômica Internacional) são Eris, Makemake e Haumea.
24.ago.06/Reuters
Imagem do telescópio Hubble com Plutão e o satélite Caronte; astro pode ganhar até 30 parceiros na classificação de planeta anão.
O carrascoBrown é apontado como o carrasco de Plutão por ter achado Eris em 2005. Como o novo objeto era o maior dos dois, astrônomos se viram na obrigação de promovê-lo a planeta, ou então de rebaixar Plutão."A segunda coisa era realmente a mais sensata", disse Brown à Folha ontem, antes de apresentar uma palestra na Assembleia Geral da IAU, no Rio. Com a proliferação de novos planetas-anões, que mal começou, ele rejeita o rótulo de culpado pelo rebaixamento. "Se há algum culpado, é Plutão, por ser muito pequeno."Com exceção de Ceres, que fica perto do cinturão de asteroides, todos os planetas-anões oficiais estão em uma faixa orbital chamada cinturão de Kuiper, a mesma região de Plutão. Segundo Brown, só não conhecemos mais planetas-anões porque o céu não foi suficientemente investigado."Nós já cobrimos cerca de 50% do céu, principalmente no hemisfério Norte" conta o pesquisador, que mora numa casa em Los Angeles, a três horas de distância do Observatório Palomar, onde realiza seus trabalhos. "Grandes telescópios que devem ser construídos na Austrália e no Chile sul vão cobrir mais 30% disso", conta.Depois de passar mais de dois anos recebendo mensagens de pessoas descontentes com a destituição do astro, Brown diz que agora o fenômeno arrefeceu. Os devotos da astrologia estavam entre os que mais reclamavam. "Eu dei um bônus para eles", diz Brown. "Plutão não é mais planeta, mas os astrólogos ganharam agora vários planetas-anões com os quais mexer."O maior número de planetas-anões que está por vir, porém, não é do cinturão de Kuiper. Segundo Michael Brown, deve existir uma série de planetas com órbitas alongadíssimas, cerca de vinte vezes mais distantes que Plutão.Um objeto com essas características, batizado de Sedna, foi achado em 2003 por Brown. "Estamos procurando outro assim. É o que mais queremos achar, mas até agora nada."O problema, diz, é que Sedna, que leva 12 mil anos para circular o Sol, só pode ser visto porque está num ponto mais aproximado de sua órbita. Outros planetas-anões de órbita superesticada só poderão ser encontrados por grandes varreduras celestes futuras. "Se esses projetos vingarem, poderemos achar mais dezenas ou até centenas de Sednas."Sem possibilidade de descobrir novos planetas agora, o astrônomo resolveu se dedicar mais a estudar os objetos que já havia apontado.Ontem, Brown apresentou uma palestra sobre o exótico Haumea. Já se sabe que ele é um corpo rochoso ovalado coberto de uma camada relativamente fina de gelo puríssimo. Ele roda extremamente rápido, uma volta a cada 4 horas, e possui duas luas.Brown defende a teoria de que isso tudo é sinal de que houve uma colisão fortíssima que originou seus satélites.Ele explica que Haumea é originalmente o nome da deusa havaiana da fertilidade. No mito, os filhos surgem de pedaços do corpo arrancados da mãe.Estudar crenças de povos tradicionais, aliás, é outra coisa à qual Brown tem se dedicado. Além de ser divertido, diz, é útil, pois a IAU em geral só aceita nomes derivados de figuras mitológicas."Eu me divirto", diz, explicando as origens dos nomes. Makemake, flagrado num dia de Páscoa, ganhou o nome de uma divindade da ilha de Páscoa. Eris, por ser frio e distante, foi batizado com o nome da deusa grega da discórdia, responsável pela guerra de Troia.

PLANETAS EXTRA-SOLARES


O Caçador de planetas descobre gigantes extra-solares.


31 de outubro de 2007, 11h58 Atualizada às 12h26 .


A equipe liderada pelo professor Andrew Collier Cameron anunciou a descoberta de três planetas nesta quarta-feira que foram batizados de WASP-3, WASP-4 e WASP-5. Segundo o pesquisador, os planetas são do tamanho de Júpiter, o maior planeta do Sistema solar.

A descoberta foi feita por membros do instituto Wide Angle Search for Planets (Wasp), por meio de “super câmeras” instaladas na África do Sul e nas Ilhas Canárias, que monitoram estrelas em todo o céu.
Os planetas receberam os nomes de Wasp-3, Wasp-4 e Wasp-5 e dão seqüência à série de descobertas feitas pelo grupo. No ano passado, foram localizados os planetas Wasp-1 e Wasp-2.
Esses planetas são chamados “extra-solares”, pois não orbitam em torno do sol. Sua trajetória está associada a estrelas. De acordo com o instituto, mais de 200 planetas como esses são conhecidos pelos astrônomos.
Vida improvável
Conforme o professor Andrew Collier Cameron, da University of St. Andrews, na Escócia, é muito pouco provável que haja vida nesses três novos planetas. Isso porque, na avaliação dele, a temperatura nesses locais pode chegar a 2.000ºC.
“Todos os três planetas são similares a Júpter, mas eles estão tão próximos de suas estrelas que o ‘ano’ ali dura menos de dois dias. Eles têm um dos menores períodos orbitais já descobertos”, afirma o cientista, em comunicado.
“Estar tão perto de suas estrelas faz com que a temperatura de superfície dos planetas chegue a mais de 2.000ºC, então é improvável que haja vida lá”, complementa.
Eclipse
Os três planetas foram descobertos quando as câmeras do Wasp detectaram pequenas interrupções no brilho das estrelas desses planetas. Isso ocorria quando eles passavam em frente delas.
É um fenômeno semelhante ao que ocorre quando a lua passa entre o sol e a Terra durante um eclipse solar.
Segundo os astrônomos, estudar esse tipo de planeta permite que os cientistas descubram mais sobre como os sistemas solares se formam.
“Quando nós vemos esse trânsito, nós podemos deduzir o tamanho e a massa do planeta e também saber do que ele é feito. A partir disso, é possível usar esses planetas para estudar a origem dos sistemas solares”, afirma Coel Hellier, da Keele University, no Reino Unido, que também integra o WASP.
Os planetas Wasp-4 e Wasp-5 foram descobertos por meio de câmeras instaladas na África do Sul e podem ser vistos do hemisfério Sul. Já os outros três planetas encontrados pelo grupo são vistos do hemisfério Norte.

A LUA CADA VEZ MAIS DISTANTE


13/08/2009 - 23h36
Problemas financeiros põem em risco retorno do homem à Lua
Washington, 13 ago (EFE). Os problemas financeiros da Nasa (agência espacial americana) põem em dúvida o plano para o retorno do homem à Lua, segundo uma comissão designada pelo presidente Barack Obama para revisar o programa de voos ao espaço, informou hoje o diário "The Washington Post" na internet.A Nasa não tem dinheiro suficiente para concretizar o plano de levar astronautas à Lua até 2020. Fora isso, o satélite natural da Terra não deveria ser o objetivo central da exploração espacial tripulada, segundo as conclusões do grupo.Há três anos, a Nasa vem sofrendo problemas de orçamento e, além de reduzir pessoal, teve que aumentar as formas de economizar nos seus diversos projetos.Em 2004, o então presidente George W. Bush anunciou sua "Visão para a Prospecção Espacial", que incluía o retorno do homem à Lua na década de 2020, assim como a preparação de viagens tripuladas a Marte nas décadas seguintes.No entanto, a Comissão de Planos para Viagens Espaciais Tripuladas, liderada pelo executivo Norman Agustine, acredita que um plano do tipo envolveria abandonar a Estação Espacial Internacional (ISS).Segundo ele, se isso acontecesse a ISS seria arrastada pela força da gravidade da Terra até cair no Pacífico sul em 2016, como noticia o diário.A ISS é um projeto internacional concebido a um custo de uns US$ 100 bilhões. Espera-se que esteja terminada no final do próximo ano ou no começo de 2011.Os membros da comissão se reunirão nesta sexta-feira com funcionários da Casa Branca e prepararão um relatório final sobre as conclusões no final do mês.O diário indicou que, embora na lista de opções colocadas pela comissão esteja a criação de uma base na Lua, o grupo se inclinaria mais pela alternativa chamada "Espaço profundo", que consistiria em enviar astronautas em viagens além da órbita terrestre, mas não levá-los a outros mundos.A estratégia envolveria a viagem de naves tripuladas a asteroides próximos à Terra e que estão além da magnetosfera de nosso planeta.Eles poderiam, por exemplo, viajar para Fobos, uma pequena lua de Marte onde uma nave tripulada poderia se acoplar de forma similar ao encontro entre ônibus espaciais e a ISS.Segundo a análise da comissão citada pelo diário, a Lua seria uma possível plataforma, mas não o objetivo da prospecção espacial.Por outro lado, aponta, levar astronautas à superfície de Marte e trazê-los de volta à Terra seria onerosamente proibitivo.Segundo a ex-astronauta Sally Ride, o rombo orçamentário da Nasa chegaria a US$ 50 bilhões até 2020.Se a vida da estação espacial se estendesse por outros cinco anos, o atual orçamento permitiria terminar a construção de um foguete lunar somente em 2028 e isso teria que ser feito sem destinar recursos para desenvolver os componentes de uma base lunar, indicou Ride."Se estamos dispostos a esperar até 2028, haverá um veículo de transporte pesado, mas não terá nada para transportar. Não se pode concretizar o programa com este orçamento", explicou.Tanto durante sua campanha presidencial como durante seus primeiros meses na Casa Branca, Obama deu apoio aos planos para o retorno do homem à Lua.Segundo o jornal, no entanto, sua decisão de criar a comissão é um indício de que existem dúvidas.
Noticias - EFE - Ciencia

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

PAIZÃO


GANIMEDES, A MAIOR LUA DO SISTEMA SOLAR, PROTEGIDA PELO "PAIZÃO" JUPITER.

CHOQUE DE GALÁXIAS











31/10/2007

Telescópio Hubble mostra duas galáxias interagindo, A imagem obtida pelo telescópio Hubble e divulgada pela Nasa nesta terça-feira mostra um par de galáxias denominadas pelos astrônomos de Arp 87, informou a agência AP.Elas estão localizadas aproximadamente a 300 milhões de anos-luz da Terra.

A foto mostra estrelas, gases e poeira ao redor da grande galáxia NGC 3808, que tem forma de espiral e um de seus "braços" avançando sobre a galáxia próxima. Segundo os especialistas, as formas das galáxias Arp 87 foi distorcida pela interação entre ambas.

A MAIOR DAS EXPLOSÕES






















07/05/2007

Por Will Dunham
WASHINGTON (Reuters) - Uma monstruosa explosão rachou uma estrela talvez 150 vezes mais robusta que nosso Sol, numa galáxia relativamente próxima, criando a mais poderosa e brilhante supernova já observada, disseram astrônomos na segunda-feira.
A dramática morte da estrela que explodiu pode ser um tipo raro de supernova, reservada para as estrelas de "massa estranha", que os astrônomos já haviam especulado, mas nunca haviam testemunhado.
A supernova, designada como SN 2006gy, ocorreu a 240 milhões de anos-luz, numa galáxia chamada NGC 1260, e foi estudada usando o Observatório de Raios-X Chandra (orbital), da Nasa, bem como telescópios ópticos na Terra.
A explosão aconteceu há muito tempo, mas só foi detectada no ano passado, depois de sua luz viajar muitíssimos trilhões de quilômetros, até que pudesse ser observada na Terra.
"Isso soa muito distante, mas na verdade é bastante perto na vasta escala do universo", disse o astrônomo Nathan Smith, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que liderou a pesquisa, em entrevista coletiva.
A supernova foi descoberta em setembro de 2006, sendo de longe a mais poderosa e brilhante já observada, segundo Smith.
"Na verdade, mesmo após a maior parte de um ano, bem depois de 200 dias, ela já se apagou um pouco, mas ainda é praticamente tão visível quanto uma supernova normal em seu auge", disse Smith.
Uma supernova marca a morte de uma estrela numa explosão espetacular. Os cientistas dizem que esses eventos têm um papel crucial na criação de elementos pesados, por meio da fusão e síntese nuclear, e posterior lançamento no espaço, semeando o cosmo com metais.
Os cientistas descartaram uma possível explicação alternativa para o que estavam vendo, de que seria a explosão de uma estrela anã branca, com uma massa apenas um pouco maior que a do Sol.O astrofísico Mario Livio disse que a supernova pode ter resultado de um tipo de mecanismo de explosão que só existia em cálculos teóricos. Ele disse que a primeira geração de estrelas no universo pode ter morrido dessa maneira.
Numa supernova normal, o núcleo de uma estrela desmorona quando esgota seu combustível, e forma uma estrela de nêutrons ou um buraco negro, com poucos elementos pesados sendo jogados no espaço.
Mas esta supernova parece ser resultado de o núcleo, em vez de desmoronar, ter sido destruído durante uma explosão que jogou todo o seu material para o espaço, segundo os cientistas.

HALO SOLAR





As condições atmosféricas decorrentes do tempo seco, que resultam em um número muito grande de partículas em suspensão no ar, provocaram um fenômeno ótico chamado pelos astrônomos de halo solar. O fenômeno ocorre porque a luz solar incide sobre nuvens com cristais de gelo, gerando a partir daí uma refração dos raios.
Este fenômeno costuma ocorrer em grandes altitudes – entre 5 e 10 quilômetros – na camada chamada troposfera superior. De acordo com professor Samuel Rocha de Oliveira, do departamento de Matemática Aplicada, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc), esse fenômeno é mais comum do que se imagina e pode acontecer também com a lua cheia. “O halo solar ou lunar acontece sempre quando o ar está muito seco”.

O TELESPÓPIO QUE BUSCA A NOVA "TERRA"



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A Nasa lançou em 06/03/2009 o primeiro telescópio espacial com capacidade de encontrar um planeta fora do Sistema Solar com tamanho e condições de habitabilidade semelhantes às da Terra.
A Missão Kepler monitora a luminosidade de 170 mil estrelas simultaneamente para cumprir sua tarefa. Cada vez que o brilho de uma estrela cai, é sinal de que um planeta pode estar passando na sua frente.
A missão Klepler observará uma região do céu por anos para achar astros habitáveis perto de estrelas a até 3.000 anos-luz do Sol.
Esse método, conhecido como "trânsito", já é usado por outros telescópios. O Kepler, porém, tem uma sensibilidade inédita. Um planeta do tamanho da Terra, se observado à distância, oculta apenas cerca de um décimo de milésimo da luz emitida por sua estrela mãe, e o novo telescópio espacial enxerga isso.
"Isso equivale à queda de luminosidade que ocorre quando uma pulga passa na frente do farol de um carro vindo na direção contrária a você, de noite, bem longe", disse à Folha Jon Jenkins, da Nasa, um dos criadores do software que servirá como cérebro do Kepler.
Diferentemente de telescópios como o Hubble, porém, o Kepler não tirará fotos do Universo bonitas o suficiente para enfeitar paredes. Seu papel será mesmo medir a emissão de luz de cada estrela e perceber mínimas oscilações.
Contudo, só depois de análises cuidadosas de dados é que cientistas poderão dizer onde estão os tão procurados planetas "gêmeos" da Terra.
O problema é que o brilho de estrelas oscila naturalmente, atrapalhando as medições. Segundo Sylvio Mello, astrônomo da USP, saber se as oscilações ocorrem sozinhas ou por causa dos planetas será "o maior desafio técnico" do Kepler.
Para decretar o achado de um planeta, é preciso ver pelo menos três trânsitos com quedas de brilho semelhantes e separados pelo mesmo intervalo.

O telescópio espacial é o primeiro com capacidade de encontrar planetas tão pequenos quanto a terra trabalho prolongado. A missão durará ao menos três anos e meio, com orçamento previsto de US$ 591 milhões. O Kepler vai girar em torno do Sol, na mesma órbita da Terra, seguindo-a.
A vantagem de estar no espaço é que não há ar para atrapalhar a visão. Além disso, como a Terra gira, um telescópio terrestre não é capaz de observar uma mesma estrela continuamente.
Às vésperas da decolagem do foguete Delta-2, que levará o Kepler ao espaço, os cientistas cruzam os dedos. "Estou um pouco ansioso porque lançar uma nave espacial é difícil e, como somos tristemente lembrados de tempos em tempos, não é livre de riscos", diz Jenkins.
O Kepler vasculhará uma área específica do céu, perto da constelação do Cisne. É uma região da nossa galáxia muito rica em estrelas e, espera-se, em planetas. Outra vantagem é que o Sol nunca estará na direção em que o telescópio aponta, o que impediria as observações.
A estrelas que o Kepler vai monitorar estão de 500 anos-luz a 3.000 anos-luz de distância da Terra (um ano-luz é igual a 9,5 trilhões de quilômetros).
O Kepler dá continuidade a projetos similares anteriores, mais baratos, como o francês Corot. Os menores planetas encontrados pela missão até hoje, porém, apresentam o dobro do tamanho da Terra.
Eduardo Janot, astrônomo da USP que colabora com o Corot, diz que o Kepler terá de superar dificuldades semelhantes.
"A precisão exigida é muito grande, o que demanda muito esforço", diz. "É fácil achar planetas grandes, já temos mais de 300 "júpiteres" por aí. Mas queremos "terras". Isso é caro e demora."
O interesse em procurar planetas pequenos é que aqueles muito grandes -chamados de gigantes gasosos- não possuem uma superfície sólida com condições habitáveis. Entretanto, lembra Mello, habitável não significa habitado. E ainda não há muito como tentar investigar se um planeta fora do Sistema Solar tem vida.
"Seria muita casualidade encontrar algo logo de saída", diz.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

OLHE PARA O CRUZEIRO DO SUL


Hoje o dia foi claro e ele deve estar deslumbrante esta noite.

TÉTIS, LUA DE SATURNO


Imagem divulgada pela Nasa mostra a cratera Odysseus, da lua Tétis, de Saturno. O buraco, localizado na parte superior e à esquerda da figura, possui cerca de 450 km de diâmetro. O registro foi feito pela sonda Cassini.

A NEBULOSA DE CARANGUEJO


Nebulosa do Caranguejo – Remanescente da Supernova registrada por astrônomos chineses em 1054 d.c. A Taxa de expansão é de 1500 Km por segundo. Em seu centro existe um pulsar (estrela de Nêutrons) girando trinta vezes por segundo. Foto Hubble/NASA.

Nós somos poeira das estrelas. Você já ouviu esta frase?
Aqui vai uma explicação simples, se é que isto pode ser simplificado.

Você lembra da tabela periódica de Química?
O Hidrogênio tem número atômico 1, o Hélio 2, o Lítio 3 e segue o enterro ...
Logo após o Big Bang, a energia se condensou em matéria formando os elementos hidrogênio (74,9999…%), hélio (25%) e para cada bilhão de átomos de hidrogênio um átomo de lítio.

Mas como? Nós somos formados por uma variedade muito grande de elementos: carbono, cálcio, ferro, fósforo, zinco, etc... De onde saiu tudo isto?
Simples, do interior das estrelas.
Os elementos iniciais do Universo, atraídos pela força da gravidade, foram acumulados em determinadas regiões do espaço e quanto mais matéria acumulada maior a força gravitacional, e mais matéria era anexada, até chegar ao ponto em que as nuvens atingiram densidade tal que levou a uma contração violenta, o que fez com que o hidrogênio existente se fundissem formando mais hélio (fusão atômica), gerando calor, forçando a expansão da matéria que estava colapsando, estavam criadas as primeiras estrelas.
Vamos tentar explicar de outra forma.
Na fusão termo nuclear o hidrogênio das estrelas ao longo do tempo se transforma Hélio, depois em Lítio e assim por diante até o Ferro (número atômico 26) . A partir do ferro, que é um elemento totalmente estável (ferro de massa 56), não há mais "transformações" dentro da estrêla, só voltam a ocorrer após a explosão de uma supernova por exemplo, é na explosão estrelar que os demais elementos são formados.

O SOL QUE DÁ VIDA TRARÁ A MORTE














Astronomia
2 de agosto de 2007

Astrônomos: em 1 bi de anos, Sol engolirá a Terra
Josep Corbella
Um dia, o Sol se expandirá e engolirá a Terra. De acordo com os cálculos de alguns astrônomos, nosso pequeno oásis será incinerado no grande forno solar, e suas cinzas terminarão aspergidas pelo espaço, convertendo-se em sementes de novas estrelas e planetas.
Será possível antever o que o futuro reserva ao Sol observando, esta noite, a estrela Arcturus, a mais brilhante nas noites de verão do hemisfério norte, que pode ser localizada com facilidade seguindo o arco da Ursa Maior. Arcturus é uma das estrelas da categoria "gigante vermelho!" - ainda que sua cor pareça mais alaranjada do que vermelha; isso significa que, depois de esgotar todo o hidrogênio disponível em seu núcleo central, o sol começou a queimar o hidrogênio que existe em sua periferia, o que gera refrigeração, uma cor mais avermelhada e uma expansão de um milhão de vezes em seu volume. Por ter massa semelhante á do Sol, embora seja muito mais velha, Arcturus mostra como será nosso astro quando se aposentar e terminar se transformando em gigante vermelho.
Mas Arcturus é um gigante menor, como será o Sol quando chegar seu dia - ainda que o Sol deva atingir diâmetro maior. O fato de que consigamos perceber tão claramente o brilho da estrela deriva de sua proximidade - apenas 37 anos-luz a separam da Terra. Para ver um gigante realmente grande, a melhor opção é Antares, que este mês se encontra logo acima do horizonte, ao sul, sob o farol branco de Júpiter. Situada no centro da constelação de Escorpião, os antigos astrônomos árabes costumavam designar essa estrela como Coração do Escorpião devido ao vermelho intenso de sua coloração - uma cor que se exibe com mais clareza em observação prismática ou telescópica do que a olho nu.
Os cálculos indicam que reste ao Sol hidrogênio suficiente para continuar queimando por mais cinco bilhões de anos, antes de se converter em gigante vermelho. Mas, para uma estrela surgida há 4,6 bilhões de anos e um universo surgido há 13,7 bilhões de anos, é possível dizer que ele ainda tem muito a viver.
Mas a vida na Terra se extinguirá muito antes que o Sol esgote o hidrogênio disponível em seu núcleo central, alerta Jordi Isern, diretor do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha. E a culpa não será da humanidade, que é capaz de acabar os seres humanos mas dificilmente exterminará outras formas de vida, tais como bactérias e insetos. O Grande Exterminador será o Sol mesmo, que ganhará brilho à medida que consome seu hidrogênio e dará a morte à Terra da mesma maneira que lhe deu a vida.
Dentro de menos de um bilhão de anos, chegará um ponto em que toda a água dos mares e oceanos terá evaporado, e a água da atmosfera escapará para o espaço. "Enquanto restar água em forma líquida no planeta, ele continuará habitável", diz Ignasi Ribas, colega de Isern. "Mas, quando acabar a água... Adeus". Algum dia será preciso pensar em sair daqui.
Astronomia
Quarta, 12 de setembro de 2007, 10h36 Atualizada às 12h28

Terra sobreviveria ao Sol transformado em 'gigante'
Dentro de cinco bilhões de anos, o Sol deverá se transformar em um "gigante vermelho" capaz de engolir os planetas de seu sistema, mas, segundo uma equipe internacional de cientistas, a Terra poderia sobreviver a esse fenômeno.
Em artigo publicado hoje na revista científica britânica Nature, os pesquisadores relatam o descobrimento em uma galáxia distante de um planeta que continua existindo apesar de orbitar ao redor de uma estrela transformada em "gigante vermelha".
Segundo a teoria mais aceita sobre a evolução estelar e planetária, os astros entre um tamanho um pouco menor que o Sol e o dobro desse astro acabam se transformando em "gigantes vermelhas" que engolem os planetas em volta.
Isso acontece quando se esgota o hidrogênio de sua superfície, encarregado de manter a reação nuclear, e a estrela começa a crescer desordenadamente enquanto sua superfície se esfria, podendo modificar a órbita de seus planetas até absorvê-los.
Dirigido por Roberto R. Silvotti do Istituto Nazionale di Astrofisica, de Nápoles (Itália), a equipe de cientistas descobriu um planeta gigante que orbita a estrela V 391 Pegasi (também conhecida como HS 2201+2610) em um período de 3,2 anos e a uma distância de cerca de 1,7 Unidades Astronômicas (UA), aproximadamente 254 milhões de quilômetros.
Situado em uma seqüência do extremo horizontal do diagrama de Hertzsprung-Russell, utilizado para diferenciar tipos de estrelas e estudar sua evolução estelar, o astro se encontra na fase na qual, esgotado o hidrogênio, começa a queimar hélio, o que o transforma em uma "gigante vermelha".
Segundo os cientistas, a descoberta de um planeta orbitando ao redor de um astro nessa condição demonstra que aqueles com distâncias orbitais de menos de 2 UA - como a Terra - podem chegar a sobreviver à expansão de suas estrelas.
Astronomia
Terça, 26 de fevereiro de 2008, 11h58 Atualizada às 12h08

Astrônomo: Sol engolirá a Terra em 7,6 bi de anosUm novo cálculo realizado por astrônomos afirma que a Terra será "engolida" pelo Sol em 7,6 bilhões de anos, segundo um estudo publicado pela revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A previsão quer terminar com um longo debate sobre a capacidade do nosso planeta de resistir ou não à atração gravitacional solar.Outras teorias dizem que a Terra vai "fritar" no momento que o Sol se expandir. Mas o tempo estimado varia em bilhões de anos. "Ainda que esse problema tenha sido abordado antes, nós acreditamos que esta é a melhor abordagem sobre o assunto", disse o astrônomo britânico Robert Smith, da Universidade de Sussex.Ainda que 7,6 bilhões de anos pareça muito tempo, não é aconselhável deixar de lado o fato de que o clima do nosso planeta vai esquentar ainda mais, acompanhando o ritmo do Sol. "Depois de cerca de um bilhão de anos a Terra não terá atmosfera nem água, e a temperatura na superfície chegará a centenas de graus Celsius", disse Smith. Apesar de provavelmente não estarmos mais aqui, os cientistas estão curiosos sobre o episódio final da Terra. Estudos recentes do próprio Smith indicam que, quando o Sol envelhecer e se tornar uma gigante vermelha, ele vai perder massa e força gravitacional. Isso pode fazer com que a Terra seja capaz de se "desprender" da órbita da estrela.Mas esse cenário não considera as forças relativas, como as exercidas pelas suas camadas externas. Os campos gravitacionais menores do Sol não são completamente insignificantes em relação à órbita da Terra - eles fazem com que o lado do Sol voltado para o nosso planeta acumule mais massa, ficando mais "inchado"."Ao mesmo tempo em que a Terra faz o Sol 'inchar', o Sol atrai a Terra, e faz com que o nosso entre vagarosamente em sua órbita", disse Smith. "No final, vamos acabar dentro do Sol". Além disso, o gás que a estrela expele vai arrastar a Terra à morte, sentenciou o cientista ao site Space.com.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ETA CARINA




Eta Carina. Eta Carina ainda não explodiu em Supernova mas está “se desfazendo” de suas camadas externas. Foto NASA.

Quando explode uma Supernova, o calor e as pressões são tão intensas que formam os elementos mais pesados que o ferro e este “resíduo” estelar vai contaminar nuvens de gás e poeira próximos, fazendo com que a nova geração de estrelas possuam estes elementos mais pesados.
Então é por isso que você, eu, nós, o planeta Terra somos poeira de estrelas.
Todo o hidrogênio que compõe a água de nossos corpos, as nossas proteínas, etc.., foi formado logo após o Big Bang. E os componentes restantes um dia já estiveram no interior de uma estrela.


OS MAGNETARES


Objeto na Via Láctea pode explicar evolução dos magnetares
Cientistas espanhóis encontraram na Via Láctea um estranho objeto que poderia ser o "elo perdido" dos magnetares, um grupo de estrelas de nêutrons jovens com um campo magnético muito intenso.O estudo, realizado por pesquisadores do Instituto de Astrofísica da Andaluzia, analisa o comportamento "único" do objeto encontrado, que experimentou 40 erupções detectadas na categoria visível do espectro eletromagnético.

No espectro eletromagnético deles foram detectadas 40 erupções. A atividade durou apenas três dias e pôde ser observada a partir de vários observatórios astronômicos.O pesquisador Alberto Castro Tirado afirma que os magnetares pertencem à categoria de estrelas de nêutrons ou pulsares (com massa original maior que a do Sol e fruto da explosão de uma supernova) e alguns se diferenciam por seu campo magnético.Os magnetares objetos únicos, segundo Castro, com os campos magnéticos mais potentes do Universo, mas inativos durante décadas, daí que poucos sejam poucos conhecidos. Além disso, uma de suas erupções pode emitir tanta energia quanto o Sol ao longo de mil anos.A família das estrelas de nêutrons está incompleta e, até agora, foi possível demonstrar que no extremo mais energético estão os magnetares, objetos jovens que, em alguns casos, são detectados por suas intensas e efêmeras emissões em raios gama.No lado oposto, foram encontradas estrelas de nêutrons isoladas, objetos muito frágeis e velhos que emitem raios X com pouca intensidade, devendo existir milhões de magnetares mortos na galáxia.Embora alguns cientistas já tenham apontado uma possível evolução dos magnetares para uma velhice tranqüila e débil, nunca havia sido detectado um objeto que pudesse se encaixar entre os dois estágios e provar assim esta evolução.O comportamento do objeto encontrado confundiu em um primeiro momento os pesquisadores, já que as primeiras observações pareciam indicar que se tratava de uma explosão de raios gama produzida pela morte de uma estrela de uma galáxia distante.No entanto, depois se comprovou que o objeto não só estava perto, na Via Láctea, mas também mostrava um comportamento diferente, afirmou o cientista.

SPITZER

O Telescópio Espacial Spitzer na NASA está viajando e estendendo nossos limites astronômicos .
O telescópio espacial Spitzer detectou os restos do choque de dois incipientes planetas em torno de uma estrela, revelou o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa. A colisão ocorreu há milhares de anos, não muito em termos astronômicos. Um comunicado do JPL indicou que o impacto desintegrou o planeta do tamanho da Lua em um choque tão violento que vaporizou suas rochas e lançou ao espaço enormes esteiras de lava.