terça-feira, 29 de maio de 2012

ECLIPSE NA ÁSIA


Eclipse solar pode ser observado na Ásia e América do Norte
21/05/2012
Milhares de filipinos saíram nesta segunda-feira (21) às ruas para observar o eclipse solar que pôde ser observado em grande parte do arquipélago e em outros países como China, Japão, Rússia e, ao longo da segunda-feira, na América do Norte.

Os filipinos puderam observar de forma parcial este fenômeno natural entre as 5h58 (horário local, 18h58 do domingo em Brasília) até as 7h11 (20h11 de Brasília), informou o serviço meteorológico filipino (Pagasa).

Muitos passaram a noite fora de casa em diferentes observatórios das Filipinas com câmeras e óculos com filtros especiais para admirar o eclipse, que pintou de laranja o sol e obscureceu por alguns minutos o céu.
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Eclipse solar é visto em partes da Ásia e América do Norte

Combinação de imagens mostra evolução de eclipse solar anelar que foi visto principalmente em Tóquio, no Japão, nesta segunda-feira (21). Tóquio foi a maior metrópole desde a qual se pôde ver o fenômeno, que durou cerca de duas horas, nas quais a Lua cobriu o Sol até tapar cerca de 94% de sua superfície e desenhar um anel AFP

O fenômeno foi visto de madrugada na Ásia, desde a China, Taiwan e Japão, e também serão testemunhas ao longo da segunda-feira os moradores no Oceano Pacífico até os Estados Unidos.

Durante a última semana, muitas lojas de departamento e pequenas lojas do Japão encheram suas estantes com óculos, filtros e livros sobre astronomia para oferecer às pessoas todos os utensílios necessários para não prejudicar a vista e permitir a correta visão do eclipse.

Na capital japonesa, a maior metrópole do mundo desde a qual nesta segunda-feira se pôde contemplar o fenômeno, grupos de pessoas se reuniram até duas horas antes em alguns dos principais mirantes da cidade.

Milhares de americanos, especialmente na região ocidental do país, aguardaram para ver o eclipse, no meio da "febre" que ele despertou.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

VÊNUS TRANSITANDO A FRENTE DO SOL, NOSSA ÚLTIMA CHANCE DE VER.

EFE Em Londres
ESA
16/05/2012
Vênus transita em frente ao Sol em junho pela última vez até 2117

Vênus, o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância do Sol e o terceiro menor, transitará diante do "astro rei" entre 5 e 6 de junho


O planeta Vênus poderá ser visto em junho durante o trânsito em frente ao Sol, um fenômeno que não ocorrerá novamente até 2117 e ajudará na busca de exoplanetas, informou nesta quarta-feira (16) a revista britânica Nature.

Vênus, o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância do Sol e o terceiro menor, transitará diante do "astro rei" entre 5 e 6 de junho, disse o astrônomo Jay Pasachoff, da Williams College (EUA), em um artigo publicado pela revista.

"Esperamos que o trânsito de Vênus nos proporcione uma visualização de exoplanetas", explicou o astrônomo. Apesar de Vênus ser visível a partir da Terra em poucas ocasiões, Pasachoff confia que neste ano a visualização seja melhor que a de 2004, já que a atividade solar é mais intensa agora.

O planeta Vênus poderá ser visto em junho durante o trânsito em frente ao Sol, um fenômeno que não ocorrerá novamente até 2117 e ajudará na busca de exoplanetas, segunda a revista britânica Nature. Os pesquisadores aproveitam estes fenômenos para testar novas técnicas e métodos de visualização de planetas distantes da Terra. A previsão é de que o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância do Sol transite diante do "astro rei" entre 5 e 6 de junho. Na fotografia tirada em 2004, pescadores observam o trânsito de Vênus diante do Sol em Flager Beach AP

Os pesquisadores aproveitam estes fenômenos para testar novas técnicas e métodos de visualização de planetas distantes da Terra. "Os cientistas de hoje enviam sondas espaciais a outros planetas para uma apuração mais detalhada, mas a observação desses fenômenos a partir do nosso planeta nos proporciona uma informação única e nos dá a oportunidade de melhorar nossos métodos de busca a exoplanetas", explicou Pasachoff.

O fenômeno será registrado pelo satélite da Nasa "Acrimsat", que oferecerá uma imagem similar à obtida a partir de outros satélites e telescópios como o Kepler, especificou o cientista. A equipe de Pasachoff se concentrará no estudo da atmosfera de Vênus, visível graças aos raios que atravessarão durante o percurso pela frente do Sol. Os dados recopilados serão comparados com os obtidos na observação das atmosferas de exoplanetas, destacou o astrônomo.

Desde o século XVII, quando foram inventados os primeiros telescópios, Vênus se deslocou pela frente do Sol em seis ocasiões (1639, 1761, 1769, 1874, 1882 e 2004). Em todos eles, os cientistas realizaram centenas de estudos e medições com o objetivo de resolver um dos maiores mistérios da astronomia da época: calcular a distância entre a Terra e o Sol.

Pasachoff reconheceu que é cedo para saber como ajudará no estudo dos trânsitos no Sistema Solar na observação dos exoplanetas distantes, mas ressaltou que esses deslocamentos são raros e não devem ser desperdiçados.

"Devemos isso aos futuros astrônomos, especialmente para aqueles que observarão o fenômeno em 2117", disse Pasachoff.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O ASTERÓIDE VESTA

EFE/Nasa/JPL-Caltech
10/05/2012
Nasa confirma asteroide Vesta como remanescente da criação do Sistema Solar

Composição mostra Marte, Mercúrio, Lua e o planeta-anão Ceres comparados ao asteroide Vesta


O asteroide Vesta é um sobrevivente cósmico, revelaram nesta quinta-feira novos dados da sonda espacial Dawn, da Nasa (agência espacial americana), que o confirmaram como o único protoplaneta remanescente da época da criação do Sistema Solar.

O Vesta, segundo maior asteroide do Sistema Solar, se mostrou uma espécie de fóssil espacial cuja superfície é mais variada e diversa do que se pensava até agora, segundo três estudos publicados pela revista "Science" que analisam esses dados.

Os cientistas puderam confirmar, graças aos dados proporcionados pela sonda da Nasa, que o astro se assemelha mais a um pequeno planeta ou lua da Terra que a outro asteroide.

"A observação da Dawn sobre o Vesta confirmou as teorias gerais da história deste asteroide gigante, enquanto ajuda a completar os detalhes que seriam impossíveis de conhecer de longe", disse em teleconferência a pesquisadora Carol Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

Os cientistas puderam comprovar que, como já se acreditava, o Vesta é a fonte de parte dos meteoritos que caem na Terra. Em sua superfície, há restos de piroxênio, ferro e minerais ricos em magnésio, materiais que contêm 6% dos meteoritos que chegam a nosso planeta.

"Esses dados que temos agora são os primeiros a vincular o Vesta com meteoritos que caíram na Terra", assinalou Raymond. Segundo ele, o corpo tem dimensões e características que o transformam em "uma transição entre os asteroides e os planetas".

"A superfície é colorida e diversa neste asteroide, que se formou cerca de 2 milhões de anos depois que se formaram os primeiros corpos sólidos em nosso sistema solar", acrescentou.

SUPERTERRA

AFP/Nasa/JPL-Caltech
11/05/2012
Telescópio da Nasa detecta luz direta de uma "superterra" pela primeira vez

O planeta 55 Cancri e, uma "superterra" a 41 anos-luz

O telescópio Spitzer, da Nasa, conseguiu detectar a luz direta de uma "superterra" fora do Sistema Solar pela primeira vez, com ajuda de sua visão de infravermelho. O feito é considerado um passo importante na busca de vida em outros planetas.

O planeta, chamado de "55 Cancri e", está a cerca de 41 anos-luz da Terra. Ele fica muito próximo de sua estrela - cerca de 25 vezes mais perto que Mercúrio está do Sol, por isso é tão quente que é capaz de derreter metais.

"Superterras" são planetas exóticos, diferentes dos que existem no Sistema Solar. Eles têm mais massa que a Terra e podem ser compostos de gás, rochas ou uma combinação de ambos.

Estima-se que haja cerca de 70 deles ao redor de estrelas como o Sol em outros sistemas. A missão Kepler, da Nasa, já detectou centenas de candidatos.

A PROFUNDA CENTAURUS A


Telescópio faz imagem mais profunda da galáxia Centaurus A
Observatório Europeu do Sul, o ESO, divulgou informação nesta quarta.
Fotografia foi feita com mais de 50 horas de exposição
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16/05/2012

O Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira, publicou nesta quarta-feira (16) imagem que mostra a galáxia Centaurus.

De acordo com o ESO, a fotografia foi feita com mais de 50 horas de exposição e é, provavelmente, a imagem mais profunda já criada do aglomerado estelar.

Captada pelo telescópio MPG/ESO, instalado no Chile, a Centaurus A situa-se a 12 milhões de anos-luz de distância na constelação do Centauro. O brilho que enche a maior parte da imagem vem de estrelas velhas e frias.

O observatório informou ainda que astrônomos afirmam que o núcleo brilhante, a forte emissão de rádio e os jatos da Centaurus A são produzidos por um buraco negro central, com uma massa de cerca de 100 milhões de vezes a massa do Sol.

A galáxia foi inicialmente documentada pelo astrônomo britânico James Dunlop no Observatório Parramalta na Austrália, a 4 de Agosto de 1826. Esta galáxia é frequentemente chamada Centaurus A porque foi a primeira fonte principal de ondas rádio descoberta na constelação do Centauro nos anos 1950.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O PLANETA INTERROMPIDO



Asteroide gigante é promovido a ‘planeta interrompido’
Vesta é mais parecido com planetas do que com asteroides.
Astro é considerado 'fóssil' do Sistema Solar.

10/05/2012

O asteroide gigante Vesta foi “promovido” à categoria de “protoplaneta", informaram cientistas em uma série de estudos publicados pela revista “Science” nesta quinta-feira (10). O Vesta é um dos alvos da missão da sonda espacial Dawn, da Nasa.

Um "protoplaneta" é um planeta "em formação". No caso do Vesta, no entanto, essa formação foi interrompida e ele ficou num estágio "mal acabado", se tornando um verdadeiro “fóssil” espacial. Ele é o único astro conhecido a ter sobrevivido aos primórdios da formação do nosso Sistema Solar e é uma peça-chave para entender como surgiram os planetas.

Com um diâmetro de 525 quilômetros, Vesta é o segundo maior astro do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Maior que ele, só o planeta-anão Ceres, que a Dawn deve investigar em 2015.



Imagem compara o tamanho de Vesta com o de outros asteroides conhecidos. (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA)Imagem compara o tamanho de Vesta com o de outros asteroides conhecidos. (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA)

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Segundo os pesquisadores, Vesta tem mais características em comum com outros planetas do que com qualquer asteroide conhecido.

Os dados coletados pela Dawn indicam que o protoplaneta tem uma formação parecida com a da Terra e a da Lua, com um núcleo de ferro, manto e crosta. Os cientistas acreditam também que no passado o asteroide tinha um oceano de magma subterrâneo, como a Terra.

Os cientistas também concluíram que diversos minerais encontrados na Terra são originários de Vesta. Isso indica que uma colisão no passado entre o protoplaneta e algum outro corpo celeste, pode ter enviado meteoritos até o nosso planeta.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O BERCÁRIO DE ORION






















Telescópio mostra poeira cósmica lançada na formação de estrelas


Nuvens de poeira rodeiam a nebulosa Messier 78, no Cinturão de Órion.
Imagem foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO).


02/05/2012

O Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira, publicou nesta quarta-feira (2) imagem que mostra a região que rodeia a nebulosa de reflexão Messier 78, localizada a norte do Cinturão de Órion.

Nuvens de poeira cósmica (em laranja) são observadas e mostram aos astrônomos onde novas estrelas estão se formando. A imagem feita pelo telescópio Apex (Atacama Pathfinder Experiment) utiliza o brilho do calor dos grãos de poeira interestelar para mostrar onde ocorre a formação de novas estrelas.

Segundo o ESO, a poeira é importante já que são nas nuvens densas de gás e poeira que ocorre o nascimento de novas estrelas. No centro da imagem está a nebulosa Messier 78, também conhecida como NGC 2068.