sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

35 VEZES MAIS QUENTE


Astrônomos descobrem estrela 35 vezes mais quente que o Sol.
3 de dezembro de 2009

Esta é a primeira vez que a estrela, que fica na nebulosa Bug, foi observada e retratada.

Astrônomos da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com temperaturas 35 vezes maiores do que o Sol. Segundo os cientistas do centro de pesquisas Jodrell Bank Centre for Astrophysics da universidade, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na nebulosa Bug, foi observada e retratada. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius.
"Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester. De acordo com ele, nebulosas planetárias como a Bug se formam quando estrelas que estão morrendo ejetam gás no espaço.
Sorte"Nosso Sol vai fazer isso em cerca de cinco bilhões de anos. A nebulosa Bug, que está a cerca de 35 mil anos luz na constelação de Escorpião, é uma das nebulosas planetárias mais espetaculares."
Zijlstra e sua equipe usaram o telescópio Hubble para encontrar a estrela. Em setembro, o telescópio foi reformado, com a instalação de mais uma câmera.
As imagens capturadas pelo Hubble serão publicadas na próxima semana na revista científica Astrophysical Journal. "Nós fomos extremamente sortudos que tivemos a oportunidade para capturar esta estrela próximo ao seu ponto mais quente. De agora em diante ela vai se resfriar na medida em que vai morrendo", disse o autor do artigo, Cezary Szyszka, que trabalha no European Southern Observatory.
"Este é um objeto verdadeiramente excepcional". Segundo o cientista Tim O'Brein, da Universidade de Manchester, ainda não se sabe como uma estrela do tipo ejeta sua massa para formação de nebulosas.

UM PLANETA PARECIDO COM A TERRA


Astrônomos descobrem planeta parecido com a Terra.
17 de dezembro de 2009

Esta ilustração mostra como o planeta recém-descoberto pode estar orbitando sua estrela vizinha, que é menor do que o sol da Terra.

Um grupo de astrônomos descobriu um novo planeta muito parecido com a Terra, maior do que ela, e que poderia ter mais da metade de sua superfície coberta por água, mostra um estudo publicado na revista especializada Nature. A "Super-Terra", como está sendo chamado o planeta (cujo nome oficial é GJ 1214b), está a 42 anos-luz de distância em outro sistema solar, e seu raio é 2,7 vezes maior que o da Terra.
Sua descoberta, relatada no estudo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, representa "um grande passo à frente" na busca por mundos semelhantes à Terra, estimou Geoffrey Marcy, da Universidade da Califórnia, que escreveu um comentário sobre a "Super-Terra" na Nature. O que ainda falta descobrir é a composição gasosa de seu entorno, destacou.
O GJ 1214b tem uma órbita de 38 horas em torno de uma estrela pequena e fraca, que foi vista pela primeira vez por oito telescópios terrestres comuns - não muito maiores daqueles usados por observadores amadores, de acordo com o Centro Harvard-Smithsonian.
Sua relativa proximidade torna possível estudá-lo a ponto de determinar sua atmosfera. "Isso faria dele a primeira 'Super-Terra' com atmosfera confirmada - mesmo que esta atmosfera provavelmente não seja boa para a vida como a conhecemos", explicou David Charbonneau, que coordenou a equipe de pesquisa.
A temperatura do novo planeta, no entanto, é muito alta para abrigar formas de vida como as terrestres, explicaram os cientistas do Centro Harvard-Smithsonian em uma nota. Sua densidade sugere que "é composto por cerca de três quartos de água e gelo, e um quarto é rocha", segundo a pesquisa. "Há também fortes indícios de que o planeta possua uma atmosfera gasosa".
Os cientistas calcularam a temperatura do GJ 1214b entre 120 e 280 graus Celsius - apesar da estrela central de seu sistema solar ter cerca de um quinto do tamanho do Sol. "Apesar de sua temperatura alta, este parece ser um mundo de água", disse Zachory Berta, estudante que primeiro identificou indicações da presença do planeta.
"É muito menor, mais frio e mais parecido com a Terra do que qualquer outro exoplaneta", indicou Berta em uma nota. Exoplaneta ou planeta extra-solar é qualquer um localizado fora do nosso Sistema Solar. Berta explicou que parte da água da "Super-Terra" provavelmente está em estado cristalino, que existe em ambientes com pressão atmosférica pelo menos 20 mil vezes superior à encontrada ao nível do mar em nosso planeta.
Entretanto, numa comparação com o CoRoT-7b - outro planeta descoberto pelos cientistas que apresenta semelhanças com a Terra -, o GJ 1214b é bem mais fresco, segundo os astrônomos. O CoRoT-7b, por outro lado, tem densidade próxima à da Terra (5,5 gramas por centímetro cúbico) e parece ser rochoso, enquanto o novo planeta aparenta ser bem menos denso, com 1,9 grama por centímetro cúbico.
"Para manter a densidade do planeta tão baixa assim é preciso que contenha grandes quantidades de água", afirmou Marcy. "Deve haver uma enorme quantidade de água, pelo menos 50% de sua massa".

KEPLER DESCOBRE 5 NOVOS EXOPLANETAS


Telescópio descobre cinco planetas fora do Sistema Solar.
04 de janeiro de 2010

Novos exoplanetas - na foto, com os tamanhos comparados aos da Terra (1ª, da dir. para esq.) e Júpiter (3º, da dir. para esq.) - seriam quentes para acolher uma forma de vida como concebemos na Terra.

O telescópio americano Kepler, da Nasa, agência espacial americana, descobriu cinco exoplanetas - planetas que se localizam fora do Sistema Solar - todos muito quentes para acolher uma forma de vida como concebemos na Terra, anunciaram nesta segunda-feira responsáveis da missão. A sonda foi lançada em março de 2009 com o objetivo de descobrir exoplanetas.
"Estas observações permitem compreender melhor como se formam e evoluem os sistemas planetários a partir dos discos de gás e poeira cósmica para o nascimento das estrelas e de seus planetas", disse William Borucki, do centro de pesquisa Ames, da Nasa, responsável pela equipe científica do Kepler.
"Estas descobertas mostram ainda que os instrumentos funcionam bem e que o Kepler poderá cumprir com seus objetivos", destacou Borucki, por ocasião do 215º congresso da Sociedade de Astronomia americana.
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Cientistas americanos descobrem segundo menor exoplaneta.
08 de janeiro de 2010

Astrônomos americanos detectaram o segundo menor exoplaneta conhecido até o momento, com uma massa de apenas quatro vezes a da Terra. "Esta é uma descoberta notável porque mostra que encontramos planetas fora de nosso sistema solar cada vez menores", disse o astrônomo Andrew Howard, da Universidade da Califórnia em Berkeley, ao revelar o novo exoplaneta no último dia da 215ª conferência da American Astronomical Society, na quinta-feira.
Este planeta longíquo, batizado de HD156668b, fica em um sistema estelar a 80 anos luz da Terra, na constelação de Hércules. Gravita ao redor de seu astro em quatro dias. O exoplaneta mais conhecido até hoje, chamado Gliese 581, tem duas vezes a massa terrestre. Foi detectado em abril de 2009 por um astrônomo suíço e fica a 20,5 anos luz da Terra. Mas fica em órbita muito perto de seu astro, ou seja, fora da zona habitável, com temperatura elevada.
No início da semana, a equipe científica do novo telescópio espacial americano Kepler, lançado em março de 2009 em busca de planetas similares à Terra fora do sistema solar, anunciou na conferência a descoberta de cinco novos exoplanetas, todos de grandes dimensões e muito quentes, com temperaturas de 1.200 a 1.648 graus centígrados.
Mas a comunidade astronômica manifestou confiança de que com o novo telescópio, e com o Corot lançado previamente pelos europeus, exoplanetas do tamanho da Terra sejam descobertos.

BURACOS NEGROS & GALÁXIAS


Buracos negros poderiam originar galáxias, diz estudo.
02 de dezembro de 2009

Ilustração do buraco negro criando a sua própria galáxia.
Uma das perguntas que mais intrigam astrofísicos diz respeito à relação causal entre buracos negros e galáxias. Qual deles vem primeiro? O buraco negro, essa força monumental que tende a sugar tudo ao seu redor, ou as galáxias, esses gigantescos complexos estelares, no meio dos quais encontramos buracos negros? Um novo estudo, feito a partir de observações de um buraco negro solitário, sem estrelas muito perto de si, lança luz à hipótese de que seriam eles que formariam as galáxias - e não o contrário. As informações são do European Southern Observatory.
De acordo com o estudo, feito por cientistas franceses, alemães e belgas, esse buraco negro estaria construindo uma galáxia em torno de si. Essa galáxia seria rica em jovens e brilhantes estrelas e estaria aumentando a uma taxa de 350 estrelas por ano - valor 100 vezes mais alto que o registrado em galáxias comuns. Um quasar (pequeno ponto altissimamente energético, como o buraco negro, ligado à origem de sistemas de estrelas) contribuiria enviando altas quantidades de energia através de um feixe de partículas e gases, formando a galáxia.
Essa hipótese, por sua vez, permitiria entender, de acordo com o David Elbaz, um dos responsáveis pelo estudo, por que buracos negros localizados no centro de grandes galáxias teriam, por sua vez, uma massa igualmente grande. O estudo, entitulado "Galáxias formadas por quasares: um novo paradigma?" ("Quasar induced galaxy formation: a new paradigm?"), está publicado no Astronomy & Astrophysics Journal.

BURACO NEGRO ENGOLE ESTRELA


Telescópio detecta buraco negro gigante engolindo estrela.
28 de janeiro de 2010


O telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), detectou em outra galáxia o buraco negro mais distante já encontrado. O corpo celeste está acompanhado por uma estrela que, em breve, será engolida pelo próprio buraco negro.
Com uma massa 15 vezes maior que a massa do Sol, este buraco negro também é o segundo maior buraco negro de massa estelar já encontrado. Ele foi encontrado em uma galáxia em formato de espiral, chamada NGC 300, a seis milhões de anos luz da Terra. "Esta é o buraco negro de massa estelar mais distante já pesado, e é o primeiro que vemos fora de nossa vizinhança galáctica, o Grupo Local (grupo de galáxias que inclui a Via-Láctea)", afirmou Paul Crowther, professor de astrofísica na Universidade de Sheffield, Grã-Bretanha, e um dos autores do estudo.
O parceiro do buraco negro é uma estrela do tipo Wolf-Rayet, que também tem uma massa cerca 20 vezes a massa do Sol. As Wolf-Rayet são estrelas que já estão perto do fim de suas vidas e expulsam a maior parte de suas camadas superiores para a região que as cerca antes de explodirem como supernovas, com seus núcleos implodindo para formar buracos negros.
Os buracos negros de massa estelar são extremamente densos, os restos do colapso de estrelas muito grandes. Estes buracos negros têm massas que chegam até a 20 vezes a massa do Sol. Até o momento, 20 destes buracos negros de massa estelar já foram encontrados.
Por outro lado, buracos negros maiores são encontrados no centro da maioria das galáxias e podem pesar entre milhões e bilhões de vezes a massa do Sol.
DançaAs informações coletadas pelo telescópio do ESO mostram que o buraco negro e a estrela Wolf-Rayet dançam um em volta do outro em períodos de 32 horas. Os astrônomos também descobriram que, enquanto eles orbitam em volta um do outro, o buraco negro está arrancando matéria da estrela. "Este é, sem dúvida, um 'casal íntimo'. Como um sistema com uma ligação tão forte foi formado ainda é um mistério", afirmou um dos colaboradores da pesquisa Robin Barnard. Outros sistemas com um buraco negro e uma estrela como companheira não são desconhecidos dos astrônomos.
Baseados nestes sistemas, os astrônomos conseguem ver uma conexão entre a massa do buraco negro e a química das galáxias. "Notamos que os maiores buracos negros tendem a ser encontrados em galáxias menores que contem menos elementos químicos pesados", afirmou Paul Crowther. "Galáxias maiores, que são mais ricas em elementos pesados, como a Via Láctea, apenas produzem buracos negros de massas menores."
Os astrônomos acreditam que uma maior concentração de elementos químicos pesados influencia como uma grande estrela evolui, aumentando a quantidade de matéria que perde, o que resulta em um buraco negro menor quando os restos da estrela finalmente entram em colapso.
Em menos de um milhão de anos será a vez da estrela Wolf-Rayet se transformar em uma supernova e, então, se transformar em um buraco negro.
"Se o sistema sobreviver a esta segunda explosão, os dois buracos negros vão se fundir, emitindo grandes quantidades de energia na forma de ondas gravitacionais", conclui Crowther. No entanto, de acordo com os astrônomos, serão necessários alguns bilhões de anos até que os dois cheguem a se fundir.

sábado, 23 de janeiro de 2010

KBOs






















Concepção artística identifica objeto brilhante nunca antes observado nos arredores do Cinturão de Kuiper
13 de janeiro de 2010
Foto: AFP

Uma imagem divulgada pela Nasa, agência espacial americana, identificou um objeto brilhante de 3,2 mil m de diâmetro que jamais tinha sido observado nos arredores do Cinturão de Kuiper, uma área do Sistema Solar que fica entre a órbita de Netuno e o Sol. O objeto, algum tipo de anel gigante de detritos congelados remanescentes de alguma formação planetária, foi captado pela câmera do telescópio espacial Hubble.

Segundo os astrônomos, o corpo cósmico está a aproximadamente 6,7 bilhões de km da Terra e sua luz intensa alcança uma extensão 50 vezes maior que o seu diâmetro. Observações recentes feitas pelo Hubble mostram que um grande número de detritos congelados cercam o Cinturão de Kuiper e são chamados de KBOs (Kuiper belt object, na sigla em inglês).

Os KBOs são rochas congeladas compostas por metano, amônia e água, e seus tamanhos podem variar entre 100 e mil km.

O AGLOMERADO DE DUAS CAUDAS




22 de janeiro de 2010
Foto: AFP

Concepção artística do aglomerado de galáxias Abell 3627, observada pela sonda espacial Chandra X-ray e o pelo telescópio Sul Astrophysical Research (Soar)

A Nasa, agência espacial americana, utilizou as lentes da sonda espacial Chandra X-ray e do telescópio Sul Astrophysical Research (Soar), no Chile, para fotografar um grande aglomerado de galáxias, conhecido pelo nome de Abell 3627. Os aglomerados, considerados como umas das maiores estruturas do universo, são compostos por inúmeras galáxias que interagem gravitacionalmente umas com as outras.

Na concepção artística divulgada nesta sexta-feira pela Nasa, os dados da Chandra X-ray podem ser vistos em azul e as emissões de luz óptica e de hidrogênio, captadas pelo telescópio Soar, em amarelo e vermelho, respectivamente. À frente da cauda mais brilhante do aglomerado, com uma extensão de 260 mil anos-luz, está a galáxia ESO 137-001. Já o aparecimento da outra cauda, menos brilhante, foi considerada uma surpresa para os cientistas.

As galáxias que compõem estes grandes conjuntos são mantidas em interação devido ao gás quente que as envolve. Segundo os cientistas, as caudas do Abell 3627 podem ter se formado a partir do gás é emanado pela ESO 137-001.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O PAI DA ASTRONOMIA






















Astrônomo polonês
Nicolau Copérnico
14/2/1473, Torun, Polônia24/5/1543, Frauenburg, Polônia

O sistema heliocêntrico de Copérnico revolucionou o pensamento humano
Quando afirmou que a Terra se move em torno do sol, em 1543, o cientista Nicolau Copérnico não apenas divulgou um novo postulado científico. O que Copérnico provocou foi uma revolução no pensamento ocidental, ao tirar pela primeira vez o homem do centro do Universo. Até então, a teoria geocêntrica de Ptolomeu, em que tudo gira em volta da terra, era a verdade que guiava a filosofia, a ciência e a religião.Nascido numa família de ricos comerciantes, Nicolau Copérnico foi educado pelo tio, futuro bispo de Ermlend, depois de ficar órfão aos onze anos. Em 1491 ingressou na Universidade de Cracóvia, onde estudou astronomia e matemática. Buscando aperfeiçoar seus conhecimentos, viajou para a, em 1947. Na Universidade de Bolonha, estudou direito canônico durante três anos. Em 1501, voltou à Polonia para aceitar o cargo de cônego da catedral de Frauenburg, para o qual tinha sido indicado por seu tio. Partiu em seguida novamente para a Itália, onde freqüentou as universidades de Roma, Pádua e Ferrara. Aprendeu medicina, direito, astronomia e matemática.Voltou definitivamente à Polônia em 1506, estabelecendo-se em Frauenburg e depois em Heilsberg, como acompanhante médico de seu tio. Com a morte deste, em 1512, voltou a viver em Frauenburg, realizando suas primeiras observações feitas por instrumentos que ele próprio construiu.Seus estudos sobre o sistema heliocêntrico, que eram apresentadas apenas como hipotéticos, começaram a circular em 1529. Em 1533, o papa Clemente 7º solicitou uma exposição de sua teoria e, em 1536, o cardeal Schönberg pediu que esta fosse publicada. Nicolau Copérnico adiou a publicação, alegando a necessidade de elaborar uma teoria mais completa.Em 1539, chegou a Frauenburg o jovem astrônomo Rheticus, professor de matemática na Universidade de Wittenberg, que passaria dois anos trabalhando com as teorias de Copérnico. Os dois cientistas publicaram juntos a "Prima Narratio", uma exposição em forma epistolar das idéias de Copérnico.No ano seguinte, por intermédio de Rheticus, o primeiro livro completo de Copérnico, o famoso "Das Revoluções", foi enviado para publicação. Mas a obra só foi impressa, provavelmente, em 1543, contendo emendas e alterações sem o consentimento de Copérnico. O manuscrito original permaneceu com o autor até sua morte, no mesmo ano.

Só após 20 anos da divulgação da pesquisa de Copérnico, o frade dominicano Giordani Bruno acrescentou a Teoria, a idéia do Universo infinito, levantando novamente a polêmica. Por isso, a Inquisição, o condenou a morte. Justo nessa mesma época, iniciava como professor de Universidade Galileu Galilei, que finalmente fez solidificar a Teoria . A obra de Copérnico foi comprovada por grandes astrônomos e matemáticos como Galileu, Kepler e Newton, mas até 1835, a Igreja a manteve em sua lista negra. Mas sua obra, considerada valiosa e pioneira lhe garantiu a posição de Pai da Astronomia Moderna.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ECLIPSE ANULAR


O mais longo eclipse anular do Sol do terceiro milênio foi observado nesta sexta-feira da África Central à China, segundo a agência AFP. O Instituto de Mecânica Celeste de Paris e a Nasa informam que este fenômeno não se repetirá com a mesma duração (11 minutos e 8 segundos) antes de 23 de dezembro de 3043.
O eclipse anular do Sol é um tipo especial de eclipse parcial. Durante um eclipse anular a Lua passa em frente ao Sol, mas acaba por não tapar completamente o astro. O Sol estando mais próximo da Terra em janeiro e a Lua, atualmente muito longe, não conseguirá cobri-lo totalmente; um anel do disco solar ficará visível quando a Lua se intercalará entre a Terra e o Sol.
De acordo com a agência Reuters, o eclipse - que teve seu efeito anular por 11 minutos e 8 segundos - começou às 5:14 GMT (3:14h pelo horário de Brasília) na África Central, teve seu ápice às 7:00 GMT (5:00 h pelo horário de Brasília) e terminou completamente em 10:07 GMT (ou 8h pelo horário de Brasília). De acordo a agência também, as Maldivas foram o melhor lugar para ver o fenômeno.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

VIAGEM NO TEMPO













06/01/2010 - 13h14
Telescópio Hubble encontra galáxias mais distantes já observadas
O Telescópio Espacial Hubble bateu seu recorde anterior de distância observada e conseguiu detectar quatro galáxias a 13 bilhões de anos-luz de distância. As fotos dos objetos, apresentadas ontem no encontro anual da AAS (Sociedade Americana de Astronomia), mostram como eram as estruturas numa época em que o Universo era muito jovem, com apenas 700 milhões de anos.Como a luz demora para chegar à Terra ao viajar grandes distâncias, os astrônomos enxergam objetos distantes como uma janela para o passado, que permite entender como era o Universo naquela época.
Nasa
Círculos destacam três das galáxias antigas em foto do Hubble; equipamento bateu recorde em distância observada no UniversoSegundo os cientistas que apresentaram a novidade ontem, as galáxias descobertas agora pelo Hubble eram pequenas, com apenas 1% da massa da galáxia da Terra, a Via Láctea. As estrelas que elas continham, por sua vez, não eram nada parecidas com o Sol."Elas eram tão azuis que deviam ser extremamente deficientes em elementos químicos pesados. Portanto, representam uma população com características primordiais", afirmou em comunicado à imprensa Rychard Bouwens, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, um dos cientistas que anunciaram a descoberta.O achado foi feito após uma análise de imagens tiradas com a nova câmera sensível à luz infravermelha do Hubble, instalada por astronautas em maio do ano passado. Imagens da mesma região já haviam sido feitas pelo Hubble, mas em luz visível, indo a até 12,7 bilhões de anos-luz de distância.A descoberta de galáxias relativamente bem estruturadas a 13 bilhões de anos de distância, segundo os cientistas, é também um indício de que as primeiras estrelas do Universo devem ter se acendido antes do que astrônomos estimavam, de 500 milhões a 600 milhões de anos depois do Big Bang, o fenômeno "explosivo" que deu origem ao Universo.