domingo, 26 de setembro de 2010

EXOPLANETA SEM METANO



Exoplaneta sem metano desafia cientistas da Nasa

14 de setembro


Exoplaneta GJ 436b não possui metano em sua composição, desafiando o que imaginavam os cientistas
Foto: Nasa/Divulgação

A falta de metano na composição do GJ 436b, um exoplaneta localizado a 36 anos-luz da constelação de Leão, desafia a teoria de cientistas sobre exoplanetas, já que é composto apenas de hidrogênio, carbono e oxigênio. Os astrônomos estudam o planeta por meio do Telescópio Espacial Splitzer, da Nasa, agência espacial americana.

Exoplanetas são aqueles que se localizam fora do Sistema Solar, portanto, extrassolares. Os primeiros exoplanetas foram descobertos apenas na década de 1990. De acordo com os cientistas, para seguir uma lógica, o GJ 436b deveria ter uma grande quantidade de metano e pouco monóxido de carbono. Mas as observações do Spitzer, que captou a luz do planeta em seis comprimentos de infravermelho, mostram justamente o contrário.

A Nasa disse em seu site que o estudo sobre o GJ 436b demonstra que é necessário pesquisar mais sobre a diversidade dos exoplanetas. O metano está presente na Terra e também em todos os planetas gigantes do nosso sistema solar.

sábado, 4 de setembro de 2010

O ASTERÓIDE EROS





Telescópio Spitzer mostra que asteroides são mais variados do que se imaginava
Da Redação


02/09/2010

Imagem de arquivo da Nasa mostra o asteroide Eros, pesquisado recentemente pelo Spitzer

Nova pesquisa feita pela Nasa com ajuda do telescópio Spitzer revela que a diversidade de asteroides próximos da Terra é maior do que se pensava. Como um doce cheio de chocolates e confeitos, esses asteroides vêm em cores e formatos sortidos. Alguns são escuros e sem brilho, enquanto outros são brilhantes e luminosos.

As observações do Spitzer está ajudando os astrônomos a compreender melhor os objetos próximos da Terra, já que suas propriedades físicas ainda são pouco conhecidas. “Essas pedras nos ensinam sobre o local de onde elas vieram”, explica David Trilling, da Universidade do Arizona do Norte, principal autor de estudo publicado este mês no “Astronomical Journal”.

Após quase seis anos de operações, o Spitzer entrou, no ano passado, foi colocado em uma temperatura mais amena (embora ainda bem gelada), de - 243º C. Uma das novas missões da sonda é ajudar a catalogar 700 asteroides próximos da Terra. Cem já foram pesquisados. Os 600 restantes devem ser analisados até o fim do ano que vem. Há aproximadamente 7.000 asteroides conhecidos próximos da Terra.

Os dados indicam que alguns dos objetos menores refletem enorme quantidade de luz solar. Uma vez que a superfície dos asteroides fica mais escura com o tempo, devido à exposição a rediação solar, a presença de superfícies mais luminosas pode indicar que o objeto é mais jovem.

O fato de que a diversidade dos asteroides é maior do que se esperava indica que eles podem ter origens diferentes. Alguns podem ter vindo do cinturão que fica entre Marte e Júpiter, enquanto outros podem ter surgido de fora do Sistema Solar.