segunda-feira, 14 de março de 2011

NÃO CONSEGUI ACHAR PANDORA




Imagem fornecida pela Nasa mostra a maior lua de Saturno, Titã (no centro), com mais de 5.000 km de diâmetro. A lua Encélado, com apenas 500 km de diâmetro, aparece como um ponto abaixo dos anéis do planeta. A minúscula Pandora, com 81 km, está praticamente invisível no canto da esquerda AFP/Nasa/JPL

segunda-feira, 7 de março de 2011

EVIDÊNCIA DE VIDA



Astrobiólogo diz ter encontrado evidência de vida extraterrestre

06 de março de 2011

A imagem mostra um filamento no meteorito Ivuna, da classe CI1, objeto do estudo
Foto: Journal of Cosmology/Reprodução


O astrobiólogo da Nasa, Richard Hoover, afirmou ter encontrado evidências de vida extraterrestre em um meteorito, segundo estudo publicado neste sábado na revista científica Journal of Cosmology. De acordo com Hoover, ele teria encontrado microfósseis similares a cianobactérias existentes em uma classe extremamente rara de meteoriotos, o CI1, encontrado em áreas remotas do planeta, como Antártica, Sibéria e Alasca.

Para Hoover, o estudo pode permitir a implicação de que a vida está em todos os lugares e que a vida na Terra pode ter surgido a partir de corpos vivos em outros planetas. Segundo Rudy Schild, pertencente do centro de astrofísica Harvard-Smithsonian e editor-chefe do Journal of Cosmology, em comunicado oficial, a análise atenciosa de Hoover fornece provas definitivas de que existe vida microbial em corpos do universo, sendo que alguns destes podem inclusive proceder a origem da Terra e até mesmo do Sistema Solar. "Estas bactérias fossilizadas não são contaminantes para a Terra. São restos fossilizados de organismos vivos que existiram em corpos celestes similares aos deste meteoro, como cometas, luas e outros", destaca o artigo.

Em declarações ao canal de televisão norte-americano Fox News , Hoover afirmou que este campo de estudo não é amplamente explorado porque muitos grandes cientistas afirmaram que é impossível. A publicação ainda convidou mais de 100 especialistas e 5 mil cientistas para revisarem e opinarem sobre o artigo, devido à "controvertida polêmica que pode gerar este descobrimento", afirmou Schild.

sexta-feira, 4 de março de 2011

CENTO E QUATRO QUINTILHÕES DE kms



Telescópio capta imagens de galáxia próxima da Via Láctea


02 de março de 2011

Galáxia estaria mais próxima da Via Láctea do que se esperava
Foto: ESO/Divulgação


Uma imagem divulgada nesta quarta-feira pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) mostra detalhes de uma galáxia espiral altamente inclinada. Os astrônomos afirmaram que a orientação aponta que a distância até a galáxia foi superestimada e que ela está muito mais próxima da Via Láctea do que se esperava.

A imagem feita pelo telescópio MPG em La Silla, no Chile, mostra grandes estrelas componentes da galáxia e uma nuvem rosada de hidrogênio. Chamada de NGC 247, a galáxia faz parte da coleção associada à Galáxia do Escultor (MGC 253). Segundo os especialistas, esse é o grupo mais próximo ao conjunto que inclui a Via Láctea, mas definir um valor preciso sobre a distância ainda é difícil.

Para resolver isso, uma equipe de astrônomos examina os fatores que influenciam os marcadores de distância celestes em um estudo chamado de Araucária Project. A equipe informou que NGC 247 é mais de um milhão de anos-luz mais próxima da Via Láctea do que se pensava, trazendo a sua distância para apenas 11 milhões de anos-luz.

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Realmente pertinho...

Sabendo-se que a velocidade da luz é 300.000km/s:

e que :

Uma hora tem 3.600 segundos
Um dia tem 24 x 3.600 = 86.400 segundos
Um ano tem 365 dias = 365 x 86.400 = 31.536.000 segundos

Um ano-luz = 31.536.000 x 300.000 = 9.460.800.000.000km

9 trilhões, 460 bilhões, 800 milhões de quilômetros.

A galáxia NGC 247 ficaria então a 104068800000000000000 km da terra.

Aproximadamente cento e quatro quintilhões de quilômetros ... ali do lado.

terça-feira, 1 de março de 2011

FORMAÇÃO PLANETÁRIA




ESO: pesquisadores detectam possível formação planetária
24 de fevereiro de 2011


Concepção artística do disco em torno da jovem estrela T Cha
Foto: ESO/Divulgação

Estudos realizados por pesquisadores internacionais, utilizando o Very Large Telescope (VLT) da ESO, na Região de Antofagasta, no Chile, revelaram um disco em torno de uma estrela jovem que, segundo os cientistas, pode significar as fases iniciais da formação de um sistema planetário. Pela primeira vez foi detectado um "companheiro" menor que pode ser o causador de um grande espaço vazio encontrado no disco. De acordo com os cientistas, indícios sugerem que o objeto não é uma estrela normal. Observações futuras poderão determinar se é uma estrela anã rodeada de poeira ou, mais excitante ainda, um planeta recém-formado.

Segundo a ESO, os planetas formam-se a partir de discos de matéria em torno de estrelas jovens, mas a transição para sistema planetário é rápida, o que faz com que poucos objetos sejam observados durante essa fase. Um destes objetos é a T Chamaeleontis (T Cha), uma estrela de baixa luminosidade situada na pequena constelação de Camaleão que, embora comparável ao Sol, se encontra ainda no início da sua vida. Até agora nunca foram encontrados planetas em transição nestes discos, embora já tenham sido vistos planetas em discos mais maduros.

"Estudos anteriores mostraram que a estrela é excelente para estudar a formação de sistemas planetários," diz Johan Olofsson, autor principal de um dos dois artigos científicos que descrevem este novo trabalho, publicados na revista Astronomy & Astrophysics.. "Mas esta estrela encontra-se muito distante de nós e por isso necessitamos de toda a capacidade do telescópio para podermos observar os detalhes."

Numa primeira fase os astrônomos descobriram que uma parte do material do disco formou um anel de poeira fino a apenas 20 milhões de km da estrela. No entanto, encontrar uma companheira de fraca luminosidade tão perto de uma estrela brilhante é um desafio. Depois de uma análise, a equipe encontrou a prova de um objeto situado no interior do disco de poeira. Esta é a primeira detecção de um objeto menor do que uma estrela no interior de um espaço vazio de um disco de poeira.