sexta-feira, 21 de agosto de 2009

TUTATIS


O asteróide Tutatis, uma rocha de quase cinco quilômetros de comprimento, passou perto da terra. Isso ocorreu no dia 29 de setembro de 2004. Vale lembrar que esse “perto” equivale a uma distância de 1,55 milhão de quilômetros, ou seja, quatro vezes a distância da Terra à Lua. Isso não acontecia desde 1353, e não se repetirá até 2652.
Mesmo que essa distância pareça imensa, em termos astronômicos é uma insignificância. Tanto é assim que existe até uma denominação para esses corpos: NEO, sigla de near Earth object (objeto próximo à Terra). Qualquer asteróide que, ao descrever sua órbita em torno do Sol, passar a menos de 45 milhões de quilômetros da Terra (um corpo celeste com órbita entre Marte e Júpiter nunca passa a menos de 150 milhões de quilômetros da Terra) é catalogado como um NEO.

Este NEO foi descoberto em1989 por astrônomos franceses e como dissemos em 29/09/2004 chegou ao ponto mais próximo de nosso planeta, o TUTATIS na verdade passou por onde a terra já havia passado em sua órbita, cruzou nosso caminho depois de já termos seguido adiante. O Tutatis é um NEO perigosíssimo já que suas dimensões com diâmetros de 4,6 por 2,4 quilômetros (comprimento e largura) e velocidade relativa à Terra de 11 quilômetros por segundo, em eventual choque com nosso planeta poderia produzir um cataclisma de extinção massiva da vida e destruição global incalculável. Provavelmente a tragédia seria menor que aquela da aniquilação dos dinos há 65 milhões de anos, visto que aquele NEO tinha dimensões maiores, de 10 quilômetros de diâmetro.


Vejam os efeitos do choque de um asteróide com diâmetro de 1 km e potencialize em seu cérebro o efeito do choque do Tutatis.


1) Tempestade de fogo local e/ou global, ou seja: chuva de dejetos incandescentes oriundos do local do impacto.

2) Terremotos, e/ou erupções vulcânicas.

3) Ondas de choque e tufões arrasadores.

4) Trevas planetárias, podendo durar dias, semanas ou meses.

5) Contaminação da atmosfera com gases tóxicos.

6) Tsunamis

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