quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O SOL QUE DÁ VIDA TRARÁ A MORTE














Astronomia
2 de agosto de 2007

Astrônomos: em 1 bi de anos, Sol engolirá a Terra
Josep Corbella
Um dia, o Sol se expandirá e engolirá a Terra. De acordo com os cálculos de alguns astrônomos, nosso pequeno oásis será incinerado no grande forno solar, e suas cinzas terminarão aspergidas pelo espaço, convertendo-se em sementes de novas estrelas e planetas.
Será possível antever o que o futuro reserva ao Sol observando, esta noite, a estrela Arcturus, a mais brilhante nas noites de verão do hemisfério norte, que pode ser localizada com facilidade seguindo o arco da Ursa Maior. Arcturus é uma das estrelas da categoria "gigante vermelho!" - ainda que sua cor pareça mais alaranjada do que vermelha; isso significa que, depois de esgotar todo o hidrogênio disponível em seu núcleo central, o sol começou a queimar o hidrogênio que existe em sua periferia, o que gera refrigeração, uma cor mais avermelhada e uma expansão de um milhão de vezes em seu volume. Por ter massa semelhante á do Sol, embora seja muito mais velha, Arcturus mostra como será nosso astro quando se aposentar e terminar se transformando em gigante vermelho.
Mas Arcturus é um gigante menor, como será o Sol quando chegar seu dia - ainda que o Sol deva atingir diâmetro maior. O fato de que consigamos perceber tão claramente o brilho da estrela deriva de sua proximidade - apenas 37 anos-luz a separam da Terra. Para ver um gigante realmente grande, a melhor opção é Antares, que este mês se encontra logo acima do horizonte, ao sul, sob o farol branco de Júpiter. Situada no centro da constelação de Escorpião, os antigos astrônomos árabes costumavam designar essa estrela como Coração do Escorpião devido ao vermelho intenso de sua coloração - uma cor que se exibe com mais clareza em observação prismática ou telescópica do que a olho nu.
Os cálculos indicam que reste ao Sol hidrogênio suficiente para continuar queimando por mais cinco bilhões de anos, antes de se converter em gigante vermelho. Mas, para uma estrela surgida há 4,6 bilhões de anos e um universo surgido há 13,7 bilhões de anos, é possível dizer que ele ainda tem muito a viver.
Mas a vida na Terra se extinguirá muito antes que o Sol esgote o hidrogênio disponível em seu núcleo central, alerta Jordi Isern, diretor do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha. E a culpa não será da humanidade, que é capaz de acabar os seres humanos mas dificilmente exterminará outras formas de vida, tais como bactérias e insetos. O Grande Exterminador será o Sol mesmo, que ganhará brilho à medida que consome seu hidrogênio e dará a morte à Terra da mesma maneira que lhe deu a vida.
Dentro de menos de um bilhão de anos, chegará um ponto em que toda a água dos mares e oceanos terá evaporado, e a água da atmosfera escapará para o espaço. "Enquanto restar água em forma líquida no planeta, ele continuará habitável", diz Ignasi Ribas, colega de Isern. "Mas, quando acabar a água... Adeus". Algum dia será preciso pensar em sair daqui.
Astronomia
Quarta, 12 de setembro de 2007, 10h36 Atualizada às 12h28

Terra sobreviveria ao Sol transformado em 'gigante'
Dentro de cinco bilhões de anos, o Sol deverá se transformar em um "gigante vermelho" capaz de engolir os planetas de seu sistema, mas, segundo uma equipe internacional de cientistas, a Terra poderia sobreviver a esse fenômeno.
Em artigo publicado hoje na revista científica britânica Nature, os pesquisadores relatam o descobrimento em uma galáxia distante de um planeta que continua existindo apesar de orbitar ao redor de uma estrela transformada em "gigante vermelha".
Segundo a teoria mais aceita sobre a evolução estelar e planetária, os astros entre um tamanho um pouco menor que o Sol e o dobro desse astro acabam se transformando em "gigantes vermelhas" que engolem os planetas em volta.
Isso acontece quando se esgota o hidrogênio de sua superfície, encarregado de manter a reação nuclear, e a estrela começa a crescer desordenadamente enquanto sua superfície se esfria, podendo modificar a órbita de seus planetas até absorvê-los.
Dirigido por Roberto R. Silvotti do Istituto Nazionale di Astrofisica, de Nápoles (Itália), a equipe de cientistas descobriu um planeta gigante que orbita a estrela V 391 Pegasi (também conhecida como HS 2201+2610) em um período de 3,2 anos e a uma distância de cerca de 1,7 Unidades Astronômicas (UA), aproximadamente 254 milhões de quilômetros.
Situado em uma seqüência do extremo horizontal do diagrama de Hertzsprung-Russell, utilizado para diferenciar tipos de estrelas e estudar sua evolução estelar, o astro se encontra na fase na qual, esgotado o hidrogênio, começa a queimar hélio, o que o transforma em uma "gigante vermelha".
Segundo os cientistas, a descoberta de um planeta orbitando ao redor de um astro nessa condição demonstra que aqueles com distâncias orbitais de menos de 2 UA - como a Terra - podem chegar a sobreviver à expansão de suas estrelas.
Astronomia
Terça, 26 de fevereiro de 2008, 11h58 Atualizada às 12h08

Astrônomo: Sol engolirá a Terra em 7,6 bi de anosUm novo cálculo realizado por astrônomos afirma que a Terra será "engolida" pelo Sol em 7,6 bilhões de anos, segundo um estudo publicado pela revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A previsão quer terminar com um longo debate sobre a capacidade do nosso planeta de resistir ou não à atração gravitacional solar.Outras teorias dizem que a Terra vai "fritar" no momento que o Sol se expandir. Mas o tempo estimado varia em bilhões de anos. "Ainda que esse problema tenha sido abordado antes, nós acreditamos que esta é a melhor abordagem sobre o assunto", disse o astrônomo britânico Robert Smith, da Universidade de Sussex.Ainda que 7,6 bilhões de anos pareça muito tempo, não é aconselhável deixar de lado o fato de que o clima do nosso planeta vai esquentar ainda mais, acompanhando o ritmo do Sol. "Depois de cerca de um bilhão de anos a Terra não terá atmosfera nem água, e a temperatura na superfície chegará a centenas de graus Celsius", disse Smith. Apesar de provavelmente não estarmos mais aqui, os cientistas estão curiosos sobre o episódio final da Terra. Estudos recentes do próprio Smith indicam que, quando o Sol envelhecer e se tornar uma gigante vermelha, ele vai perder massa e força gravitacional. Isso pode fazer com que a Terra seja capaz de se "desprender" da órbita da estrela.Mas esse cenário não considera as forças relativas, como as exercidas pelas suas camadas externas. Os campos gravitacionais menores do Sol não são completamente insignificantes em relação à órbita da Terra - eles fazem com que o lado do Sol voltado para o nosso planeta acumule mais massa, ficando mais "inchado"."Ao mesmo tempo em que a Terra faz o Sol 'inchar', o Sol atrai a Terra, e faz com que o nosso entre vagarosamente em sua órbita", disse Smith. "No final, vamos acabar dentro do Sol". Além disso, o gás que a estrela expele vai arrastar a Terra à morte, sentenciou o cientista ao site Space.com.

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